Clique na barra sob a fotografia para ouvir a entrevista feita por José Manuel Rosendo, que passou na "Antena 1".
Fica também o texto que acompanha a reportagem e uma sinopse da obra...
Entrevista a Esther Mucznik
Esther Mucznik apresenta, esta terça-feira, "Portugueses no Holocausto", um livro que aborda os portugueses que ajudaram judeus a fugir do Holocausto, os portugueses ou luso-descendentes apanhados pela máquina de guerra nazi na Europa ocupada e a forma como a população portuguesa recebeu os judeus que encontraram em Portugal o refúgio que lhes salvou a vida.
Judeus perseguidos por Hitler infinitamente gratos ao povo português
Apesar do acolhimento da população, o governo de António Salazar quis "esconder" os judeus com receio da propagação de novas ideias.
Não fosse o povo aprender a pensar como o regime não queria.
A PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado) não lhes facilitou a vida. Feitas as contas, diz a autora, a neutralidade adotada por Portugal durante a II Guerra Mundial acabou por ser benéfica para as partes beligerantes e essa neutralidade permitiu que os judeus encontrassem um porto seguro em Portugal.
Edição da "Esfera dos Livros",
com o ISBN: 978-989-626-373-7
Pior sorte tiveram outros judeus luso-descendentes em vários países europeus, a quem o governo português virou as costas quando precisavam de um visto para entrar em Portugal.
Nos tempos que correm Esther Mucznik não esconde o receio pelas votações que os partidos de extrema direita têm vindo a conseguir na Europa.
A história não se repete, mas repete-se de diferentes maneiras.
Uma entrevista do jornalista José Manuel Rosendo.
2012-05-29
SINOPSE OFICIAL DO LIVRO:
Baruch Leão Lopes de Laguna, um dos grandes pintores da escola holandesa do século XIX, judeu de origem portuguesa, morreu em 1943 no campo de concentração de Auschwitz.
Não foi o único, com ele desapareceram 4 mil judeus de origem portuguesa na Holanda, que acabaram nas câmaras de gás.
No memorial do campo de Bergen-Belsen consta o nome de 21 portugueses deportados de Salónica, entre estes Porper Colomar e Richard Lopes que não sobreviveram.
Em França, José Brito Mendes arrisca a sua vida, escondendo a pequena Cecile, cujos pais judeus são deportados para os campos da morte.
Uma história de coragem e humanismo no meio da atrocidade. Em Viena, a infanta Maria Adelaide de Bragança também não ficou indiferente ao sofrimento, e não hesitou em ajudar a resistência nomeadamente no cuidado dos feridos, no transporte de armas e mantimentos, tendo sido presa pela Gestapo.
Esther Mucznik traz-nos um livro absolutamente original, baseado numa investigação profunda e cuidada em que nos conta a história que faltava contar sobre a posição de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial.
Boas Leituras
Carlos Guerreiro
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