Os refugiados que invadiram o país logo após a tomada da França tomaram conta das ruas, dos cafés, das pensões e dos hotéis.
Eram gente estranha e longínqua. Especialmente as mulheres com as suas saias apertadas, os chapéus excêntricos, as meias de seda ou de rede.
Sentavam-se nos cafés, de pernas cruzadas e a… fumar.
Apesar deste cenário, várias vezes descrito, a maioria da população pouco se relacionou com eles…
O mesmo aconteceu com a imprensa portuguesa que pouco espaço lhes dedicou no seu noticiário.
Várias vezes as abordagens dos jornais é feita de forma indirecta… copiam e traduzem artigos saídos na imprensa estrangeira, especialmente a britânica.
O caso de artigos próprios é mais raro, mas não inexistente.
Cónica públicda n'O Século, de 19 de Agosto de 1940
Como na próxima segunda feira começa em Lisboa um congresso internacional dedicado ao tema dos refugiados (ver AQUI) o “Aterrem em Portugal” vai trazer até sábado alguns artigos que saíram na imprensa daquele período.
Fica uma crónica, que dá alguma cor sobre como Lisboa olhava para esta vaga de gente, publicada n’O Século de 19 de Agosto de 1940 …
Amanhã e sábado será tempo para publicar outros artigos impressos em jornais portugueses, mas com origem na imprensa britânica…
Boas leituras
Carlos Guerreiro
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