Descontentes com estado a que chegou a Casa do Passal, o solar de Aristides de Sousa Mendes, e fartos de promessas de resolução que não têm levado a quaisquer resultados práticos, um grupo de pessoas resolveu organizar no próximo domingo um cordão humano junto ao edifício.
O "Aterrem em Portugal!" colocou algumas perguntas a Luís Silva, um dos elementos que organizou esta iniciativa.
Aterrem em Portugal - Porque que resolveram organizar esta iniciativa?
Luís Silva - Muito simples. Quem conhece a história do acto do Aristides de Sousa Mendes e olha para a casa dele, não pode ficar contente com a "imagem" degradante e triste em que se encontra a Casa do Passal. Então, uns amigos de escrita nas páginas do facebook de Aristides de Sousa Mendes, resolveram pôr mãos a obra, fartos de esperar por promessas que tardam a realizar-se e que só prejudicam o futuro da casa.
O engraçado neste grupo é que as pessoas praticamente não se conhecem pessoalmente. Um mora em Lisboa, outros no Porto, em Santa Comba Dão, Cabanas de Viriato e um em Inglaterra.Um grupo de pessoas
Aterrem em Portugal - Que actividades estão previstas para esta iniciativa?
Luís Silva -Vamos realizar um cordão humano e colocar uma coroa de flores no jazigo da família.
Estão também previstas palestras feitas por um dos netos de Aristides de Sousa Mendes e a leitura duma carta, escrita pelo Frei Ventura, que infelizmente não pode estar fisicamente presente.
Aterrem em Portugal - Em que estado se encontra a casa?
Luís Silva -A casa está nas últimas. Só com muita boa-fé e muito dinheiro se poderá recuperar a casa. Neste momento é quase impossível entrar.
Aterrem em Portugal - Prevêem a presença de quantas pessoas nesta iniciativa?
Luís Silva - Honestamente, estão previstas mais de 700 pessoas, o que será muito bom, visto que o evento é organizado por pessoas sem qualquer experiência, mas com uma vontade enorme para que se faça justiça e se conserve o nome de Aristides de Sousa Mendes e do seu legado para as gerações seguintes.
Aterrem em Portugal - Há algumas viagens programadas para chegar a Cabanas do Viriato?
Luís Silva -Temos o conhecimento de duas. Uma do Porto e outra de Lisboa, como também sabemos que há pessoas que vão dividir carros o que demonstra a vontade de participar nesta causa.
Então e porque é que os judeus que ele salvou não lhe restauram a casa? Dinheiro não lhes deve faltar...
ResponderEliminarO Estado de Israel é muito rico, nunca lhe falta o dinheiro necessário para mandar bombas em cima dos palestinianos e roubar-lhes mais um bocadinho de terra. Será que o Estado de Israel não tem dinheiro para restaurar a casa?
O Salazar só fez o que tinha a fazer. Nada mais. Queriam o quê? Que ele declarasse guerra à Alemanha Nazi?
Essa história do Aristides é tudo uma manobra da maçonaria para sujar o nome de Salazar. Nada mais.
Excelente entrevista parabéns aos amigos Luis Silva e Carlos Guerreiro. Quanto ao resto, quanto ao resto esse não me suscita nenhum outro comentário, felizmente ainda vivemos num país livre e isso é válido para todos, mesmo para os que não respeitam os outros nem as suas convicções.
ResponderEliminarJose Domingos, nao acha que devemos ser nos a prestar homenagem ao que e nosso ?? Por que temos que esperar que sejam os outros a darem valor ao que e nosso ?? Quanto aos seus restantes comentarios, nao comento. So acho a sua "visao" da historia um pouco/bastante truvada, mas cada um pensa pela sua cabeca.
ResponderEliminarCaro Luís Silva,
ResponderEliminarAconselho-lhe a leitura atenta deste artigo:
http://novoadamastor.blogspot.pt/2012/11/aristides-de-sousa-mendes-as-origens-do_10.html
Esta obra publicada recentemente pelo Embaixador Carlos Fernandes também explica a verdade sobre o Aristides:
http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=22502
Nada tenho contra o povo judeu. Simplesmente, o que Aristides fez foi de uma irresponsabilidade total e podia ter comprometido o estatuto de neutralidade de Portugal durante a guerra.
Faço-vos um desafio. Convidem represntantes de ambas as partes para uma conferência, de forma a que se possa dizer tudo o que há para dizer.
Penso que é mais construtivo do que andar a fazer conferências onde praticamente todos os intervenientes são militantes ou simpatizantes de partidos de esquerda e onde o único objectivo de tal gente parece ser o de demonizar o governo de Salazar...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro José Domingos.
ResponderEliminarAconselho-lhe a ter novas leituras, pois essas, alem de barbas brancas estão completamente desactualizadas. A campanha, organizada pelo senhor Carlos Fernandes já esta muito gasta e já não da sumo.
O que senhor esperava que Alemães fizessem depois de conquistarem a Inglaterra ?? Que não tomassem Espanha? Para que, com a conquista do norte de África, passassem a controlar o estreito de Gibraltar , que era só um ponto de controlo de toda a navegação para o Mediterrânico, ou Portugal com os Açores, para maior controle do Atlântico e por sua vez uma grande ajuda para invadir a América do norte ??
Ou pensava que Portugal iria ser, juntamente com a Espanha, uma estância balnear para a raça Ariana ??
Aguardo, com muita humildade, o convite para qualquer esclarecimento com quem quer que seja, mas que venham com provas ...........
Bem haja.
Caro Luís Silva,
ResponderEliminarO que é que o cu tem a ver com as calças????
É óbvio que os nazis tinham uma política expansionista e imperialista com o objectivo de conquistar a Europa e em seguida o Mundo, eliminando pelo meio as "raças" consideradas como sendo "inferiores".
Ninguém coloca isso em causa.
O que eu coloco em causa são alguns "factos" que andam a circular e que não batem certo.
Por exemplo, dizem que o Aristides morreu na pobreza porque o Salazar lhe retirou o ordenado, mas os documentos confirmam que o Aristides continuou a receber o ordenado até morrer.
Para a época, o Aristides até recebia um bom salário, portanto como é possível ter morrido na pobreza?
Ou nãoi soube gerir o dinheiro, ou então alguém está a mentir...
A funçao de um funcionário do Estado é cumprir ordens, ponto final. Não é andar a fazer política e a armar-se em aventureiro. A política externa é decidida pelo governo e aos funcionários diplomáticos cabe-lhes acatar as ordens.
O Salazar não mandou matar ninguém e quando se deu a invasão da França, não havia ainda qualquer evidência ou prova de que os nazis estariam a cometer um holocausto contra a população judaica. E isto sei a 200% porque já passei muito tempo a pesquisar documentos e telegramas no arquivo do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Aristides de Sousa Mendes desobedeceu a ordens superiores e óbviamente tinha que ser punido, pois caso contrário isso poderia servir de incentivo a futuras desobediências por parte de outros funcionários diplomáticos.
Se fosse na União Soviética, acabava fuzilada e provávelmente ainda era sujeito a uns dias de tortura antes do fuzilamento.
Se fosse nos Estados Unidos, ía preso durante muitos anos.
Em Portugal o que é que lhe aconteceu???
Ficou sem uma parte do ordenado e nem sequer chegou a ser oficialmente despedido...
Poupem-me!
Essa história do Aristides não passa de uma vingança maquinada pela esquerda contra o Salazar e alguns judeus que querem ajustar contas com os portugueses por terem sido expulsos de Portugal.
Aliás, o Salazar acolheu muitos judeus e outros refugiados durante a guerra, fizemos a nossa parte, portanto não têm razão de queixa.
Bem haja.
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