O Instituto Cervantes, em Lisboa, recebe hoje a apresentação do livro “Extremadura en el Esperjo da la Memória” e de um documentário de 1936 sobre a actividade dos “yuntaderos”, os homens que cuidavam das juntas de bois, produzido em 1936 e desaparecido durante quase 70 anos.
O livro reúne vários trabalhos apresentados por historiadores durante um ciclo de conferências que decorreu no final do ano passado na zona de Badajoz. Os trabalhos abordam questões relacionadas com franquistas e republicanos e até o relacionamento de Portugal com as partes em conflito.
O filme foi uma produção de 1936, do Governo republicano, com o objectivo de divulgar a natividade dos “yuntaderos”. O documentário foi redescoberto nos arquivos russos há alguns anos depois de se ter pensado que teria desaparecido após guerra civil. Julga-se que será uma das cópias enviadas para Paris durante o conflito com objectivos propagandísticos. Com a invasão alemã terá sido entregue na Embaixada Soviética que o enviou para Moscovo.
Boas razões para dar uma volta pelo Instituto Cervantes…
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