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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ESCAPARATE DE UTILIDADES: Pó de arroz e complementos

O “Aterrem em Portugal” inicia uma nova rubrica, denominada “Escaparate de utilidades”, um espaço dedicado à publicidade que povoava as várias publicações – periódicas e não periódicas – que se liam pelo país.

Escolhi a palavra escaparate porque é o nome português para expositor ou montra (derivado do “montre” francês), enquanto o termo “utilidades” surge em várias publicações do período, entre 1939/1945, acompanhado, normalmente, de anúncios a produtos diversos.

Começamos com algumas ofertas que despertavam especial interesse nas senhoras: pó de arroz e linhas de produtos femininos que o incluíam.

Acredito que mais tarde – ou mais cedo - terei de voltar a falar desta gama de produtos… por agora ficamos por aqui.



É um anúncio de página inteira, com uma linha “vitaminada”. 
(Mundo Gráfico, 30/10/1943 - colecção do autor)



Ainda nas linhas de produtos, as “Pompeia”, foram resgatadas a “peso de ouro” (só não se sabe a quem) para depois de preparadas “cientificamente” serem oferecidas em “homenagem à mulher”. 
(Século Ilustrado, 12-12-1943 – colecção do autor)



A “Piver”, marca dona dos produtos “Pompeia” oferece aqui apenas o pó de arroz “subtil, impalpavel, dir-se-ia etéreo”. 
(Diário de Lisboa, 20/09/1941 – Diário de Lisboa Online/Fundação Mário Soares)




Ainda outro pó de arroz da “Piver”. O “Matite” que “não cobre, mas descobre a sua beleza”. 
(Século Ilustrado, 22-07-1944 – colecção do autor)








Por fim o pó de arroz “Aerificado” que “dá uma beleza natural às loiras e às morenas”. 
(Diário de Lisboa, 02/09/1941 – Diário de Lisboa Online/Fundação Mário Soares)























Carlos Guerreiro

3 comentários:

  1. Carlos, estou aqui de passagem e deixo-lhe meus transatlânticos cumprimentos por esta postagem.
    É sempre interessante rever épocas. Aqui, anúncios de um tempo em que as clientes de determinadas marcas de cosméticos podiam ser tratadas por vossa excelência.

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  2. De facto hoje já não há excelências... pelo menos dessas.

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