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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Memórias do volfrâmio na primeira pessoa

São testemunhos de gente que viveu os tempos da corrida ao volfrâmio e que - felizmente - foram recolhidos em vídeo e tornados públicos.

O primeiro é do Tio José do Justino, realizado pela Valença TV, e o segundo de Lucina da Rocha Gomes, realizado por Guilherme Rösler de Carvalho, estudante da Universidade de Trás-os-montes e Alto Douro (UTAD).

Aos autores destas recolhas os meus parabéns.

O áudio nem sempre é o melhor mas as histórias valem por si...


Tio José do Justino e as minas de volfrâmio

O Ti' José conta como se fazia e como eram divididos os lucros da exploração do volfrâmio na freguesia de Taião, concelho de Valença.

Conta também como se realizava a busca e venda clandestina do minério e como foi instalado um pelotão da GNR na zona, para controlar essas ilegalidades, e como se deram vários incidentes que causaram um morto…



Memórias do tempo do Volfrâmio 

A recolha das imagens e do testemunho de Lucina da Rocha Gomes foi feita por Guilherme Rösler de Carvalho.

Renascem as histórias das explorações mineiras britânicas e alemãs e as dificuldades que os trabalhadores enfrentavam.

Fala também dos preços que o volfrâmio alcançava, do medo de roubar minério e dos milhares de pessoas que trabalhavam nas explorações.

Desejos de bons momentos...
Carlos Guerreiro

1 comentário:

  1. Conheci a zona das minas de Taião, em 1969 - 1970, onde passei algumas noites ao relento,por ter trabalhado nas brigadas de incêndios da florestais, que existiam nessa altura e com frequência nos deslocávamos aos montes envolventes das minas de Taião,Boalhosa, Abedim, Monte do Faro etc.,na altura havia um casal a morar numas instalações pertencentes á empresa exploradora, no meio da serra que por vezes fazia o favor de nos confecionar as refeições na sua cozinha era só levar os víveres que eram por conta dos serviços a que estavamos ligados, como desde essa altura nunca mais tinha passado pelo local, recentemente fui á zona, apesar de ser hoje mais difícil lá chegar que antigamente, dado o estado das vias de acesso,para recordar esses bons tempos, nem vestígios consegui descobrir dos armazens ou outros, mas julgo ter referênciado o local onde se situavam.

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