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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Foi bom voar contigo, Tommy

Partilhámos uma paixão comum: os aviões da II Guerra Mundial.

Existia, no entanto, uma diferença fundamental. Eu andava apenas de cabeça no ar, enquanto ele andou mesmo lá por cima...

Em 1941, aos comandos de um bombardeiro Blenheim (ver AQUI) realizou uma aterragem forçada perto de Aveiro… apenas um detalhe da sua vida.

Piloto de testes durante e no pós-guerra John “Tommy” Thompson voou de tudo e, já com os pés em terra, acompanhava as histórias dos seus aviões nas diversas publicações que fazem dos clássicos o seu tema central.

Foi numa dessas revistas que encontrou um pequeno anúncio: um jornalista português procurava veteranos da RAF que tivessem estado Portugal durante a II Guerra Mundial…

Tommy, foi dos que mais contribuiu para o “Aterrem em Portugal!”… contou-me a sua experiência, mas também pesquisou, procurou e partilhou tudo o que encontrou ao longo de vários anos.

Mais tarde, enquanto escrevia,  tirou-me dúvidas e atou muitas pontas soltas.

Em Novembro de 2008, para o lançamento do trabalho, consegui que regressasse a Portugal (um grande obrigado à editora Gabriela Fernandes).

Mal chegou ao aeroporto de Lisboa foi interpelado por jornalistas do Correio da Manhã. Queriam saber se já tinha visto o livro e o que pensava dele…

 Tommy teve resposta pronta: “Já vi… Não tem palavras cruzadas, nem sexo, por isso não deve ser grande coisa”.

Fomos a Aveiro… O exército abriu-nos simpaticamente as portas da Base de S. Jacinto. Local para onde Tommy tinha sido levado após a aterragem forçada.

Passámos pelo Museu do Ar em Alverca, onde reencontrou um Spitfire que tinha comandando enquanto piloto de testes - tenho algures imagens de vídeo dessa visita, que tenho de procurar.

Apresentou o livro.

Sei que adorou e guardou com muito carinho as asas que a Força Aérea Portuguesa lhe ofereceu... "Nenhum dos meu amigos tem uma destas para colocar no fato".

Ainda houve tempo para um passeio ao Alentejo, onde admirou os sobreiros e foi estrela numa exposição de modelismo… Regressou cansado mas satisfeito.

Por isto ou por aquilo, não voltámos a encontra-nos.

Marcámos encontro em Londres… mas um pequeno acidente de viação impediu-o de aparecer.

José Carias Silva e John "Tommy" Thompson, no Alentejo em 2008, durante a exposição de modelismo.

O ano passado convidou-me para a festa dos seus 90 anos… não pude ir. Como me arrependo.

Dois Spitfires fizeram um voo rasante sobre a sua casa durante a comemoração. Escreveu-me para dizer que... ficara com lágrimas nos olhos.

Só não me disse que já estava doente...

Há algumas semanas enviei-lhe um livro com fotografias da Aviação Naval Portuguesa.Tinha imagens da Base de S. Jacinto e dos aviões Junkers que ele recordava ter visto por lá…

Era uma surpresa. Ele reagia depressa a surpresas, mas, desta vez, nada disse.

Esperei e acabei por me tornar insistente no envio de e-mails.

Finalmente um familiar respondeu-me.

Tommy estava internado nos cuidados paliativos, com cancro, e não ia voltar a casa…

O genro fez uma busca pela casa e encontrou o livro de fotografias, ainda dentro do envelope. Tinha chegado no dia em que foi hospitalizado…

Ainda lhe fiz um último favor, traduzindo a legenda de uma das imagens:

"BRISTOL BLENHEIM IV-F" Aircraft
Bi-engined monoplane, three seater, used in the beginning of WWII as fighter-bomber of coastal atack. British made, 16 were transfered to the Naval Aviation under the British-Portuguese agreement that allowed the use of the Azores base (to the allied). These were the aircraft under naval control that had more firepower..."


Tinha de ser sobre o Blenheim...

Sei que no hospital os livros foram companhia e tema de conversa. O da Aviação Naval e o “Aterrem em Portugal!”.

Eram parte da sua história, das suas memórias, do seu mundo… e um bocadinho do meu.

Na terça feira partiu para o seu último voo…

O filho Roger não deixou de reparar que passavam exactamente115 anos sobre o nascimento da pioneira da aviação Amelia Earhart …

Sempre o mundo dos aviões.

Obrigado por também me teres levado a voar.

“Keep on Flying”, Tommy.

Carlos Guerreiro 

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

«Ministério das Propagandas»
PODER AÉREO BRITÂNICO

A brochura tem apenas 28 páginas, muitas fotografias e também um texto longo, o que não é norma na propaganda britânica, normalmente mais apostada na imagem.

Traz a data de Dezembro de 1940, uma altura em que a chamada Batalha de Inglaterra já tinha um vencedor reconhecido.

Entre Julho e Outubro daquele ano, primeiro a marinha alemã e depois a Luftwaffe, tinham tentado isolar a ilha britânica e eliminar o seu poderio aéreo, sem sucesso.

Esta brochura parece ser um primeiro respirar de alívio e uma prova de vida para o exterior.

Os britânicos sabiam que tudo o que aparecia em Portugal terminava em mãos alemãs e aproveitam esta publicação para mostrar que sobreviveram... e infligiram a primeira derrota aos seus inimigos.

O texto faz um resumo histórico do que foi a guerra aérea durante a 1ª Guerra Mundial, os feitos do período entre guerras - onde se incluem voos com recordes de velocidade e de distância protagonizados por britânicos – e tenta justificar as razões de uma RAF frágil pouco antes de rebentar o conflito com Hitler.

As primeiras imagens mostram um bombardeiro e um caça da I Grande Guerra e um Supermarine Vikers, responsável por vários recordes de velocidade e uma das experiências de que resultaria o caça Spitfire

Assegura, por outro lado, que agora a sua força aérea se encontra no topo do mundo, com superioridade humana e material em relação ao principal inimigo.

Quem conhece alguma coisa da história da aviação não deixa de sorrir quando olha para os aparelhos que são apresentados como uma garantia tecnológica de que a guerra está ganha…

À excepção dos caças Hurricane e Spitfire – o primeiro também já em fim de vida – e do gigante “Sunderland”, os restantes aparelhos, em especial os bombardeiros, eram já na altura desta publicação aviões obsoletos.

O Spitfire ficou como um dos símbolos da Batalha de Inglaterra

No Comando de Bombardeiros alguns ainda chegariam a 1943, por falta de substituto à altura. Depois vieram os grandes quadrimotores que deram um sentido completamente diferente ao conceito de guerra área e bombardeamento estratégico.






Hurricanes e Defiant's. O primeiro não conseguia competir com os seus rivais alemães e estava no limite do seu desenvolvimento, enquanto o segundo era obsoleto.
















Alguns ainda prolongaram a sua vida útil, desviados para teatros de operações menos exigentes que o europeu ou integrando o Comando Costeiro, onde a a velocidade ou a capacidade defensiva não eram tão cruciais à sobrevivência das tripulações…

Mesmo assim sobreviveram no imaginário de muitos o Blenheim e o Wellington…

Vários aviões deste tipo aterraram aliás em Portugal a caminho de Àfrica ou do Médio Oriente.

De outros, como o Paul Defiant ou o Battle Fairey, quase não reza a história.


O enorme Sunderland foi um dos símbolos da guerra no atlântico (em cima). Fotografias espectaculares ou com pormenores são sempre atractivas em propaganda(em baixo).







A construção de aviões em longas linhas de produção...







Em resultado deste capacidade de combate e de produção os ataques dos "incursionistas nazis" não poderiam ter outro resultado, garante o folheto
















A Batalha de Inglaterra foi mais do que uma vitória de aviões sobre outros. 

Hoje é reconhecida como vital a utilização do radar, uma nova tecnologia que despontava, e permitiu aos ingleses saber com antecedência onde e com quantas unidades iam ser atacados. 

Neste folheto não existe qualquer referência a essa tecnologia, mas é reforçada a importância dos observadores colocados em vários pontos do país.

Através de um sistema de telefones e de rádios seguiam os "enxames" alemães e detalhavam alturas ou destinos.

Tratava-se de um sistema importante de apoio, mas apenas complementar ao radar e ao Comando de Caça,s que já tinha sido utilizado durante a 1ª Guerra Mundial . Não era nada de novo...

A propaganda é como um jogo onde por vezes se mostram parte das cartas, para esconder os trunfos...

Carlos Guerreiro

sábado, 14 de julho de 2012

Amarar ao largo do Cabo de S. Vicente

A revista em língua inglesa “Aeroplane” relativa ao mês Agosto traz como um dos artigos centrais a história de Victor Linthune, um aviador da RAF que durante a II Guerra Mundial terminou uma das suas viagens de ligação entre o Reino Unido e o Norte de África ao largo do Cabo de S. Vicente, tendo sido recolhido por uma embarcação de pesca e levado para Portimão.

A revista refere apenas que se tratou de um incidente no princípio de Novembro de 1944.

No Aterrem em Portugal já existe registo deste incidente há algum tempo e com mais detalhes. O Livro de Operações (Operational Record Book) da unidade de entrega de aparelhos baseada em Portreath – a OADU (Overseas Air Dispatch Unit) – assinala a 3 de Novembro de 1944 que o "Beaufighter X" com a matrícula NV555 “ amarou ao largo da costa Portuguesa aproximadamente na posição 37º 16’N - 08º 53’ W”.

Ao contrário de outros casos este registo traz bastantes pormenores:

“Desenvolveu-se uma fuga de combustível. O comandante Flight-Lieutenant V.H. Linthune e o seu navegador Flight-Lieutenant A. B. Cumbers, foram retirados do seu salva-vidas por um barco de pesca cerca de vinte minutos depois da amaragem. Nenhum membro da tripulação ficou ferido”.

Antes de amarar em Portugal Linthune teve um percurso longo e “variado” - como sugere o título do trabalho - e que é desenvolvido pela revista ao longo de sete páginas.

Realizou patrulhas, como artilheiro, a bordo de hidroaviões London do 201 Squadron, durante a guerra civil de Espanha.

Pouco antes da guerra tirou o curso de piloto e foi nessa condição que participou na acção que teve lugar em Narvik, na Noruega em 1940.

Foi numa dessas operações que acabou ferido num ombro durante o ataque de um caça alemão ME109 ao seu Hudson.

Mais tarde viu-se envolvido num conjunto de voos experimentais que testavam novas armas, como minas aéreas pensadas para espalhar as formações de bombardeiros, ou sistemas de iluminação - instalados em aviões – que teoricamente iluminariam alvos para caças Hurricane abaterem… tanto num caso como noutro os resultados foram escassos.

Voou também numa unidade de caças nocturnos, que utilizava os Mosquitos, realizando missões o mar do norte e sobre Alemanha acompanhado os bombardeiros.

Foi enquanto membro da unidade de transportes que se despenhou ao largo do cabo de S. Vicente , mas não seria a última vez que Victor Linthune, pisaria solo português.

Regressaria a Portugal, em 1945, para entregar alguns dos Beaufighter vendidos à marinha portuguesa…

Fica também um obrigado ao José Carias Silva, por me ter chamado a atenção para o artigo.

Um bom fim de semana
Carlos Guerreiro

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Algumas perguntas a Neill Lochery

Neill Lochery é o autor de “Lisboa - A guerra nas sombras da Cidade da Luz, 1939-1945”.

A versão original foi editada o ano passado e em português durante o mês de Maio.

A obra faz um retrato da lisboa dos espiões durante a II Guerra Mundial. Lochery é especialista em questões do Médio Oriente e há muito que se vinha interessando pelo que se passou em Lisboa durante o período da II Guerra Mundial.

A obra deverá ser editado também no Brasil e, até ao final do ano, em Espanha e na América Latina.

Aterrem em Portugal: Como se interessou pela História de Lisboa durante a II Guerra Mundial?

Neill Lochery: Vivi e trabalhei em Portugal durante os anos 80, e sempre tive um forte interesse na história do país e na sua relação com o resto do mundo.

A II Guerra Mundial foi um momento único na história contemporânea portuguesa, especialmente na cidade de Lisboa, onde o país ficou no centro de importantes acontecimentos e decisões que influenciaram o resultado da guerra.

Parece-me por isso muito natural focar-me neste curto período da II Guerra Mundial e explorar arquivos relevantes, descobrir o que aconteceu em Lisboa e no que os outros países acreditavam que se passava em Lisboa ( e existiam por vezes diferenças entre a percepção que tinham e a realidade).

A história compelia-me a continuar e era tão interessante que a pesquisa para o livro levou vários anos, e obrigou a uma longa viagem entre a sua concepção e o produto final.

Aterrem em Portugal: O que são as sombras e as luzes de Lisboa que refere no título do seu livro?

Neill Lochery: As luzes foram descritas por britânicos que estavam em Lisboa - ou que eram enviados para a cidade – como uma das características únicas numa cidade europeia durante a II Guerra Mundial. Malcolm Muggeridge, o escritor inglês, que trabalhava para os serviços secretos ingleses, faz uma descrição muito vivida da sua chegada à cidade tendo ficado fulminado pelas brilhantes luzes das ruas e com os néon dos anúncios.

As sombras referem-se mais às actividades de “faca e capa” levados a cabo pelos espiões aliados e do eixo que se encontravam na cidade.


O Livro foi lançado pela Editorial Presença,tem 326 páginas e o ISBN 978-972-23-4829-4

Aterrem em Portugal: fala do filme Casablanca mais de uma vez e a certa altura escreve que Lisboa era considerado Casablanca vezes vinte. O que quer dizer com isso?

Neill Lochery: “Casablanca Vezes 20” é um expressão de um relatório dos serviços britânicos feito por uma chefe de operações da BOAC (companhia britânica de aviação civil) em Lisboa, que descrevia o ambiente no Aeroporto de Lisboa.

Aterrem em Lisboa: Espiões, refugiados, banqueiros, cabeças coroadas, ditadores, muito dinheiro, grandes segredos, um pequeno país neutral a acabar rico depois de uma guerra de Golias. A descrição que faz ao longo do livro parece mais o argumento para um filme perfeito e não uma história real.

Neill Lochery: Parece-me que de histórias reais podem por resultar grandes filmes.

Aterrem em Portugal: Durante a investigação houve algum história que o tenha surpreendido mais que esperava?

Neill Lochery: Aí está uma questão muito boa. Sim há muitas, mesmo muitas histórias que me surpreenderam, e vou dar-lhe o exemplo de uma delas.

Tem a ver com tentativa das autoridades britânicas de persuadir Salazar a não autorizar a actividade de grupos judeus de ajuda a refugiados a operar em Lisboa, pois temiam que estes últimos deixassem Lisboa em direcção à Palestina.

Documentos mostram que Salazar rejeitou os pedidos ingleses e, como sabe, muitos grupos de apoio a refugiados operaram em Lisboa sem serem incomodados.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros Britânico queria impedir um fluxo de judeus para a Palestina, e existiam grandes restrições - quotas – para a imigração impostas pelos britânicos.

Eles temiam que a chegada de judeus à Palestina naquela altura colocasse em perigo as relações entre os aliados e os árabes.

Carlos Guerreiro

terça-feira, 10 de julho de 2012

O real e o jogo da ficção

Cerca de meia centena de pessoas compareceram na Livraria Leya na Barata para assistir ao lançamento do mais recente livro de José António Barreiros, “Traição a Salazar”. (Para ler mais sobre o livro clique AQUI)

 Gonçalo M. Tavares e José António Barreiros 

A obra foi apresentada por Gonçalo M. Tavares que comparou o jogo da guerra secreta a um livro de ficção ou a uma luta de judo…


José António Barreiros a assinar um dos seus livros.

O ficcionista tenta construir uma história falsa que seja convincente e leve o outro lado – o inimigo, no caso do espião – a acreditar que é verdade.

O lutador de judo insinua forças e fraquezas para confundir o oponente, com o obejctivo de o levar ao tapete…

A guerra secreta que percorreu as ruas de Lisboa era isto e muito mais, como mostra o livro de José António Barreiros, que tem como pano de fundo o desmantelamento pela Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE) de uma rede britânica de sabotagem...

Boas leituras...
Carlos Guerreiro  
 
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lançamento de “Traição a Salazar”

“Traição a Salazar” aborda o destino da chamada Rede Shell – uma organização britânica clandestina que se estendia todo o país e algumas colónias e que tinha como principal objectivo realizar sabotagens caso os alemães invadissem o país.

Significava também a violação da neutralidade e uma traição a Salazar que, nessa altura, em Londres patrocinava conversações oficiais destinadas a prever o que seria feito a nível oficial caso acontecesse uma invasão.

A Operação Félix que previa também a ocupação de Gibraltar pelas forças germano-espanholas nunca teve lugar e a PVDE, antecessora da PIDE, também não deixou que a rede Shell crescesse.

 Desmantelou a rede e prendeu diversos dos seus elementos, entre eles Cândido Oliveira.

Este é o tema central desta obra de José António Barreiros, que o ano passado teve uma espécie de pré-lançamento, quando surgiu a acompanhar um jornal diário.

Nessa altura o “Aterrem em Portugal” realizou uma pequena entrevista com o autor que pode rever AQUI.

Agora o mesmo livro vai ser lançado para a generalidade do mercado livreiro e conta com a apresentação do escritor Gonçalo M. Tavares.



Fica também a sinopse oficial: 

Em 1941, os ingleses temiam que Hitler, depois de subjugar a França, avançasse para a Península Ibérica. Receando essa invasão e desconfiando das intenções de Salazar, decidiram montar em Portugal uma rede clandestina que deveria destruir pontes, estradas e outras infra- estruturas para travar as tropas nazis.

Com esta difícil missão, foi enviado para Lisboa um agente do SOE, o serviço de operações especiais britânico encarregue da «guerra não cavalheiresca».

John Grosvenor Beevor instalou-se em Lisboa e recrutou os elementos desta rede constituída por ingleses e portugueses, entre os quais vários funcionários da empresa Shell e personalidades como o barão de Vilalva ou Cândido de Oliveira, mais tarde fundador do jornal A Bola.

Mas quando Beevor decidiu convencer a Legião Portuguesa a alinhar nos seus planos, Salazar depressa reagiu.

O ditador estava atento aos propósitos secretos de Londres. Traição a Salazar reconstitui com minúcia uma história de intrigas e conjuras, de espionagem e contra-espionagem, uma conspiração que pôs em causa a mais antiga aliança diplomática do mundo.

 Boas leituras
 Carlos Guerreiro

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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Entrevista a Ronald Weber

Oiça algumas das respostas dadas por Ronald Weber à Antena 1, relacionadas com o livro que escreveu sobre os refugiados que passaram por Lisboa, durante a II Guerra Mundial.

O autor de "Passagem para Lisboa" já tinha respondido a algumas questões colocadas pelo "Aterrem em Portugal" e o livro também foi apresentado (ver AQUI), mas esta entrevista à Antena 1 é posterior e são abordadas também outros temas relacionadas com a obra e a II Guerra Mundial em Portugal.


Esta entrevista foi emitida no dia 25 de Junho de 2012, no programa "Visão Global". Se quiser ouvir o programa na integra pode clicar AQUI.

Carlos Guerreiro