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sábado, 29 de dezembro de 2012

Padre português salvou judeus em Roma

A reportagem foi publicada na última semana no Caderno 2 do jornal Público e revela as actividades do padre Joaquim Carreira que em Roma, como responsável pelo Colégio Pontifício Português, escondeu várias dezenas de pessoas – entre Judeus e outros perseguidos do Nazismo – durante a 2ª Guerra Mundial.

Uma história que está agora a conhecer novos contornos porque parte da documentação começou agora a ver a luz do dia. O jornalista António Marujo entrevistou também uma das pessoas que esteve escondida nas instalações do Colégio Português.


A SIC fez uma reportagem que passou nesse mesmo dia revelando alguns dos documentos e a própria história contada pelo jornalista do Público.

quinta-feira, 22 de março de 2012

"Volfrâmio Nazi" candidato a prémio


Uma reportagem da SIC sobre a extracção de volfrâmio (tungsténio) em Rio de Frades, para os alemães e para ao ingleses, está nomeado para o prémio internacional da Federação Comercial de Filmotecas (Federation of Comercial Audio-Visual Libraries - FOCAL).


Este prémio - um dos principais desta área - distingue a boa utilização de imagens de arquivo. A reportagem concorre com nove trabalhos oriundos dos Estados Unidos, Inglaterra, França, Bulgária e Irlanda.
 
A reportagem chamada "Volfrâmio Nazi", é da jornalista Amélia Moura Ramos, a imagem é de Rafael Homem e a edição de João Nunes...

O vencedor do prémio será anunciado no dia 2 de Maio. Até lá, fica o trabalho que a SIC passou no dia 12 de Outubro de 2012



Sinopse da reportagem publicada pala SIC. 

Em 1942, António Pinho Freitas era comandante na Guarda Nacional Republicana em Aveiro. Uma vez por mês deslocava-se a cavalo a Rio de Frades, um lugar perdido na Serra da Freita, em Arouca. Ia lá para garantir que nenhum homem do destacamento da GNR de Rio de Frades desertasse para entrar na corrida ao volfrâmio e fazer dinheiro rápido.

Em Arouca, nas explorações de volfrâmio, eram os ingleses e os alemães que retiravam das serras o minério com que endureciam armamento.

Separadas por cinco quilómetros, as minas de Rio de Frades, pertencentes aos alemães, e de Regoufe, dos ingleses, foram simbólicas não pela grandeza das explorações mas porque durante cinco anos os beligerantes conviveram em paz, num lugar esquecido de Portugal, para conseguirem fazer a guerra por essa Europa fora.

Curioso, ciente da importância desse momento, o comandante da GNR deixou em herança um documento único desses dias: um filme de pouco mais de 14 minutos que rodou na mina dos alemães, com milhares de portugueses a trabalhar para o esforço de guerra nazi. É esse filme que transporta esta edição do Perdidos e Achados ao ano de 1942.

Boa sorte,
Carlos Guerreiro

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O submarino afundado na Nazaré

A história não é nova, mas é sempre interessante recorda-la. Fica o apontamento do jornal "Região de Leiria" e também uma reportagem que reúne, entre outras coisas, material recolhido pela SIC há alguns anos.


Submarino alemão afundou-se na Nazaré há 65 anos

Publicado em 20 Maio 2010 às 4:32 pm.

Assinala-se hoje o 65.º aniversário do afundamento de um submarino de guerra alemão – U-963 – ao largo da costa nazarena, um acontecimento no rescaldo da 2ª Guerra Mundial, que marcou a vivência da população local, tornando-se parte do imaginário nazareno, quase com contornos de lenda.


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De acordo com os registos da Capitania da Nazaré, na madrugada do domingo, 20 de Maio de 1945, um bote de borracha com três marinheiros alemães atingiu a praia. Contactadas as autoridades locais, foi transmitido que estaria ao largo um submarino em afundamento e solicitava-se o resgate da restante tripulação, realça a autarquia nazarena em comunicado.

A barca salva-vidas da Capitania foi accionada e recolheu os 45 tripulantes ainda a bordo, mas o Comandante do U-963 não permitiu aos representantes das autoridades portuguesas que assistissem ao afundamento, acrescenta.

O submarino partira da Noruega em Abril de 45, quando ainda decorria o conflito que opunha a Alemanha de Hitler aos Aliados, com a missão de largar mísseis no Canal da Mancha, mas, na viagem, a tripulação foi informada da rendição da Alemanha e, ao invés de aceitar a capitulação, optou pela fuga e pelo auto-afundamento, ao largo da costa de Portugal.


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Segundo os registos da Capitania da Nazaré, citados pela autarquia local, o U-963 submergiu a aproximadamente 500 metros a sul/sudoeste do Forte de S. Miguel, a cerca de 100 braças de profundidade.

“O afundamento do submarino alemão foi testemunhado por muitos habitantes locais, alguns que ainda são hoje memória viva de um episódio de grande interesse histórico”, destaca a autarquia nazarena.

Refira-se que, em 2004, uma equipa de reportagem da SIC tentou desvendar o mistério da auto-destruição do submarino de guerra alemão na Nazaré, acompanhando uma expedição da Universidade Autónoma de Lisboa, da Universidade do Connecticut (EUA) e do Instituto Hidrográfico. A equipa efectuou mergulhos no submersível Delta até cerca de 120 metros de profundidade, na zona da cabeceira do Canhão da Nazaré, tendo sido confirmada a localização do U-963. Mas não foi possível recolher mais informação devido à elevada turbulência de correntes, ao nível de sedimentos e à fraca visibilidade, que não permitiam um mergulho de reconhecimento em segurança.
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