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quinta-feira, 5 de junho de 2014

O Postalinho...
A Grande Ofensiva

Postal de propaganda alemão, provavelmente, de 1942, anterior à invasão do Norte de África, numa altura em que os americanos eram fornecedores de grande quantidade de armamento e outras equipamentos e matérias-primas, mas não tinham ainda forças militares no terreno.

A pouca “prepsença humana” dos Estados Unidos na guerra é tema recorrente na propaganda alemã durante o período que se segue à sua entrada na guerra.

O país “arsenal da liberdade” demorou algum tempo a mostrar as suas garras e a sua força. Os alemães não demoraram a explorar essa lacuna americana, um país capaz de produzir de tudo e em quantidade, mas incapaz de fornecer material humano.

Os ingleses surgem muitas vezes como os “moços de recados” dos americanos que não tinham problemas em fornecer bens materiais, mas preferiam não morrer na guerra.

Esta imagem mudaria em Novembro de 1942, com a invasão do Norte de África e, mais tarde, com a invasão da Sicília e da Itália.

Em vésperas da evocação dos 70 anos do Dia D – em 6 de Junho 1944 – um olhar alemão sobre outras ofensivas…

Carlos Guerreiro

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O Postalinho...
É exquisito... Não vem nenhum atrás

Postal alemão de propaganda com data incerta, talvez produzido entre 1940 e 1942, que retrata Churchill e Roosevelt sozinhos no mar, a bordo de um bote com o nome "Prince of Wales", sob um clima pouco auspicioso, à espera de alguém que os siga, de um amigo ou de ajuda.

O "Prince of Wales" foi o navio que transportou Churchill, através do Atlântico, para a sua primeira conferência com Roosevelt em Agosto de 1941. Nessa conferência seria assinado o documento que ficou conhecido como a "Carta do Atlântico" onde se definiam as regras para o mundo do pós-guerra, criando as bases para fundação da ONU.

A "Carta do Atlântico" serviria mais tarde para dar algumas garantias a novos aliados e a países neutrais ou ocupados pelos alemães.

De um modo geral a falta de apoios foi um problema sentido pelos britânicos durante um largo período da guerra. Para além da Commonwealth, que desde o princípio se reuniu em redor da Inglaterra, apenas os americanos se mostraram dispostos a dar uma ajuda.

Tratou-se, inicialmente, de um apoio quase envergonhado e muito graças à vontade de Roosevelt, porque as forças isolacionistas nos EUA eram muito fortes. Primeiro a pronto pagamento, e depois encapotado sob um programa de empréstimos, começaram a atravessar o atlântico navios, comida e equipamento militar diverso.

Poucos outros países mostraram vontade de quebrar o isolamento dos britânicos, especialmente até fins de 1942 quando se efectivou a entrada em força dos americanos nos teatros de operações europeu e asiático.

O "Prince of Wales" seria afundado pelo Japoneses em Outubro de 1941.

Carlos Guerreiro

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O Postalinho...
Roosevelt: Maravilha na nossa Bandeira


É um postal de propaganda alemão que deverá ter sido publicado em 1942 ou 1943, altura em que houve um grande investimento em propaganda no nosso país. 

O perigo comunista é um tema recorrente na iconografia da propaganda alemã ao longo de todo o conflito. Os símbolos comunistas e o próprio Estaline surgem de forma repetitiva em cartoons, desenhos ou gravuras como encarnações do mal ou do perigo que espreitam a Europa. 

Muitas vezes surgem associados a Churchill (ingleses) ou a Roosevelt (americanos) como forma de os desacreditar.Este postal alemão integra-se neste espírito. A velha aliança com Inglaterra e a promessa de uma vida farta na América, alimentadas por muitos portugueses, não eram fáceis de contrariar. 

Relembrar a aliança com “o diabo vermelho” e acenar com o medo da influência comunista eram uma forma fácil de fazer passar uma mensagem de que os aliados não seriam de confiança… 

Carlos Guerreiro