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sexta-feira, 19 de agosto de 2016
O Postalinho...
Dieppe, aqui não se brinca aos soldados
Postal de propaganda alemão que ridiculariza o desembarque realizado pelos britânicos - com apoio americano - nas praias de Dieppe em 19 de Agosto de 1942.
Esta "invasão" - a maioria eram tropas canadianas - resultou numa pesada derrota das forças aliadas e adiou por dois anos a abertura de uma frente na Europa Ocidental.
O ataque foi planeado para ser um raide em grande escala que deveria ter acontecido em Junho de 1942, mas a falta de treino, problemas logísticos e outras circunstâncias adiaram a operação até Agosto. Por outro lado registou-se o "emagrecimento" das operações tendo sido anulados os assaltos a defesas do porto e do litoral. O atraso e a redução das forças a envolver podem ter comprometido o resultado desta iniciativa militar.
Em resultado deste desastre os aliados perderam – entre mortos, feridos e prisioneiros - cerca de 4000 homens e os alemães pouco mais de 500. Um desastre que ainda hoje não é fácil de compreender e que tem sido tema para longas discussões entre estrategas e historiadores.
Recentemente - após a desclassificação de novos documentos no Reino Unido – surgiu uma nova teoria que aponta para o sucesso do raide. Segundo esses testemunhos o objectivo principal era a captura de códigos e equipamento de encriptação alemães, num plano idealizado por Ian Fleming, o homem que mais tarde seria autor da célebre série de livros de espionagem "James Bond 007". Essa parte do plano terá corrido como se esperava, mas o custo foi elevado.
Carlos Guerreiro
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sexta-feira, 8 de maio de 2015
Um problema a meia haste
Os militares britânicos e americanos não queriam acreditar no que viam. Um aquartelamento português, mesmo junto à base das Lajes, e o edifício onde funcionava o Quartel-General aliado na Ilha Terceira, ostentavam as bandeiras portuguesas a meia haste. O governo de Lisboa ordenava que, durante dois dias, todos os edifícios públicos ostentassem o sinal de luto em memória a Adolfo Hitler.
O comandante britânico dos Açores comunicou a situação à Embaixada Britânica de Lisboa, onde Ronald Campbell, representante do Governo de Sua Majestade, explicou que, apesar de tudo, Portugal era neutral e continuava a manter relações diplomáticas com a Alemanha. Hitler era o chefe de estado do país, razão porque se cumpria o protocolo declarando luto nos dias 3 e 4 de Maio de 1945. Mesmo assim considerava-se que a ilha deveria ter sido uma excepção a esta ordem e que a atitude mostrava uma “descortesia” incompreensível, tendo em conta as excelentes relações que existiam entre portugueses e britânicos.
Mas na Terceira houve quem tivesse encontrado forma de “tornear” as ordens recebidas da capital. Segundo um relatório americano o comandante Luís Lima, responsável pela marinha portuguesa na Terceira, entendeu que era “impraticável” cumprir a ordem. Em Angra as adriças (cabos) desapareceram e não foi possível substituí-las atempadamente. Já o mastro de bandeira localizado na Praia da Vitória teve de ser pintado com urgência ficando depois a secar.
Entre as comemorações do Dia da Marinha, a 3 de Maio, - onde não se colocam bandeiras a meia haste - e as questões já referidas a Marinha de Guerra na Terceira não terá conseguido cumprir o luto.
Uma bandeira na tempestade
A colocação das bandeiras a meia haste trouxe dissabores diversos ao governo de Oliveira Salazar. Tantos os arquivos britânicos como os portugueses guardam testemunhos do desagrado com que a notícia foi recebida nos vários cantos do mundo, tanto pelos estrangeiros, mas também por portugueses.
Em Londres foi a notícia do correspondente do “Times” que levou o assunto até ao Foreign Office (Ministério do Negócios Estrangeiros inglês). Imediatamente foram pedidos esclarecimentos a Ronald Campbell, que nos dias seguintes se viu envolvido numa intensa troca de correspondência.
Campbell, um admirador de Salazar, defendeu, também neste caso, a posição do líder português, recordando que Portugal e Alemanha continuavam a manter relações diplomáticas. Explicava também que Salazar era um rígido defensor das formalidades, estando “tão afastado do mundo que esperava, certamente, que todos vissem o seu acto da mesma forma desprendida como ele o via”. Adiantava ainda que o ditador português fora surpreendido com a “violência” das reacções negativas, e estava a justificar-se perante as diversas representações diplomáticas. “Não me recordo de ver o Governo português reagir com tanta rapidez”, destaca a certa altura.
Oliveira Salazar era também o titular da pasta dos Estrangeiros, mas seria o embaixador Luis Teixeira de Sampaio, secretário-geral do MNE, a receber pessoalmente parte importante das queixas britânicas que lamentavam “o triste espectáculo de ver de luto a bandeira de um aliado, reconhecido pelo mundo, como o criminoso de guerra número um”.
A pressão britânica fez-se sentir também em Londres, onde o embaixador português foi chamado a prestar contas a 7 de Maio e viu a atitude portuguesa ser classificada como uma “afronta”, que tornava difícil ao Governo Britânico justificar, perante a opinião pública, a continuada colaboração entre os dois países.
O representante em Londres, Duque de Palmela, argumentou que se tinha mantido o protocolo nos mínimos e, enquanto semanas antes, após a morte do presidente americano Franklin Roosevelt, se tinham colocado as bandeiras a meia haste, disparado salvas de artilharia e realizado visitas de cortesia à embaixada, com a morte de Hitler tudo fora reduzido à colocação das bandeiras a meia haste.
A defesa da atitude portuguesa esgotava-se na questão da Terceira, onde o representante diplomático reconheceu que ordem deveria ter tido em conta a situação especial que ali se vivia. Palmela prometeu enviar a informação para Lisboa.
Palavras duras
Menos diplomática foi a reacção da imprensa internacional e de alguns particulares. Diversos órgãos de comunicação do lado aliado divulgaram a notícia. Para além de Portugal referiam também reacções semelhantes da Irlanda e da Espanha. A imprensa portuguesa acrescentava ainda os casos da Suíça, Suécia e da Nunciatura Apostólica.
A BBC parece não se ter coibido de repetir a notícia e a reacção do Governo britânico de forma veemente . Numa das suas missivas Campbell pede mesmo para que a rádio deixe de insistir no tema.
Um relatório de escuta de emissões internacionais da Emissora Nacional, transcreve a notícia dada pela Rádio Brazzaville que considera que a ordem “não foi uma simples convenção de neutralidade”, mas uma manifesta “prova de condolências por um bandido” e um “insulto aos heróis abatidos nesta luta; um insulto às vítimas dos campos de concentração; (...); um insulto aos homens que conduzem e procuram o bom termo desta luta”. “Não foi o povo português que venerou Hitler, nós sabemo-lo, mas tudo isto é lamentável ”, lê-se numa passagem.
A documentação inglesa refere também a chegada de inúmeros telefonemas de particulares a protestar contra a decisão do Governo de Salazar e entre os arquivos da Torre da Tombo é possível encontrar alguns telegramas, especialmente da comunidade portuguesa no Brasil, país que tinha enviado homens para o conflito. “Protesto sua atitude Nazista” e “Abaixo seu Governo Nazista”, são expressões que se podem ler numa mensagem enviada por um certo Christiano de Ávila da Baía. Um grupo de 500 portugueses, residentes em São Paulo, também pede a demissão do governo, enquanto noutro telegrama se pedem justificações diplomáticas urgentes, de modo a que comunidade residente no Brasil não seja prejudicada.
Mas nem todos tiveram um olhar crítico sobre a colocação das bandeiras a meia haste. Do Convento Franciscano de Pontevedra, Espanha, chegou uma pequena nota onde é elogiada a atitude de Salazar para com “Adolfo Hitler, um dos maiores homens da humanidade”.
Carlos Guerreiro
Cerimónia do hastear da Bandeira Portuguesa na Ilha de Santa Maria, nos Açores, em 1948.
(Foto: Arquivos Americanos NARA)
O comandante britânico dos Açores comunicou a situação à Embaixada Britânica de Lisboa, onde Ronald Campbell, representante do Governo de Sua Majestade, explicou que, apesar de tudo, Portugal era neutral e continuava a manter relações diplomáticas com a Alemanha. Hitler era o chefe de estado do país, razão porque se cumpria o protocolo declarando luto nos dias 3 e 4 de Maio de 1945. Mesmo assim considerava-se que a ilha deveria ter sido uma excepção a esta ordem e que a atitude mostrava uma “descortesia” incompreensível, tendo em conta as excelentes relações que existiam entre portugueses e britânicos.
Mas na Terceira houve quem tivesse encontrado forma de “tornear” as ordens recebidas da capital. Segundo um relatório americano o comandante Luís Lima, responsável pela marinha portuguesa na Terceira, entendeu que era “impraticável” cumprir a ordem. Em Angra as adriças (cabos) desapareceram e não foi possível substituí-las atempadamente. Já o mastro de bandeira localizado na Praia da Vitória teve de ser pintado com urgência ficando depois a secar.
Entre as comemorações do Dia da Marinha, a 3 de Maio, - onde não se colocam bandeiras a meia haste - e as questões já referidas a Marinha de Guerra na Terceira não terá conseguido cumprir o luto.
Uma bandeira na tempestade
A colocação das bandeiras a meia haste trouxe dissabores diversos ao governo de Oliveira Salazar. Tantos os arquivos britânicos como os portugueses guardam testemunhos do desagrado com que a notícia foi recebida nos vários cantos do mundo, tanto pelos estrangeiros, mas também por portugueses.
Em Londres foi a notícia do correspondente do “Times” que levou o assunto até ao Foreign Office (Ministério do Negócios Estrangeiros inglês). Imediatamente foram pedidos esclarecimentos a Ronald Campbell, que nos dias seguintes se viu envolvido numa intensa troca de correspondência.
Campbell, um admirador de Salazar, defendeu, também neste caso, a posição do líder português, recordando que Portugal e Alemanha continuavam a manter relações diplomáticas. Explicava também que Salazar era um rígido defensor das formalidades, estando “tão afastado do mundo que esperava, certamente, que todos vissem o seu acto da mesma forma desprendida como ele o via”. Adiantava ainda que o ditador português fora surpreendido com a “violência” das reacções negativas, e estava a justificar-se perante as diversas representações diplomáticas. “Não me recordo de ver o Governo português reagir com tanta rapidez”, destaca a certa altura.
Oliveira Salazar era também o titular da pasta dos Estrangeiros, mas seria o embaixador Luis Teixeira de Sampaio, secretário-geral do MNE, a receber pessoalmente parte importante das queixas britânicas que lamentavam “o triste espectáculo de ver de luto a bandeira de um aliado, reconhecido pelo mundo, como o criminoso de guerra número um”.
A pressão britânica fez-se sentir também em Londres, onde o embaixador português foi chamado a prestar contas a 7 de Maio e viu a atitude portuguesa ser classificada como uma “afronta”, que tornava difícil ao Governo Britânico justificar, perante a opinião pública, a continuada colaboração entre os dois países.
O representante em Londres, Duque de Palmela, argumentou que se tinha mantido o protocolo nos mínimos e, enquanto semanas antes, após a morte do presidente americano Franklin Roosevelt, se tinham colocado as bandeiras a meia haste, disparado salvas de artilharia e realizado visitas de cortesia à embaixada, com a morte de Hitler tudo fora reduzido à colocação das bandeiras a meia haste.
A defesa da atitude portuguesa esgotava-se na questão da Terceira, onde o representante diplomático reconheceu que ordem deveria ter tido em conta a situação especial que ali se vivia. Palmela prometeu enviar a informação para Lisboa.
Palavras duras
Menos diplomática foi a reacção da imprensa internacional e de alguns particulares. Diversos órgãos de comunicação do lado aliado divulgaram a notícia. Para além de Portugal referiam também reacções semelhantes da Irlanda e da Espanha. A imprensa portuguesa acrescentava ainda os casos da Suíça, Suécia e da Nunciatura Apostólica.
A BBC parece não se ter coibido de repetir a notícia e a reacção do Governo britânico de forma veemente . Numa das suas missivas Campbell pede mesmo para que a rádio deixe de insistir no tema.
Um relatório de escuta de emissões internacionais da Emissora Nacional, transcreve a notícia dada pela Rádio Brazzaville que considera que a ordem “não foi uma simples convenção de neutralidade”, mas uma manifesta “prova de condolências por um bandido” e um “insulto aos heróis abatidos nesta luta; um insulto às vítimas dos campos de concentração; (...); um insulto aos homens que conduzem e procuram o bom termo desta luta”. “Não foi o povo português que venerou Hitler, nós sabemo-lo, mas tudo isto é lamentável ”, lê-se numa passagem.
A documentação inglesa refere também a chegada de inúmeros telefonemas de particulares a protestar contra a decisão do Governo de Salazar e entre os arquivos da Torre da Tombo é possível encontrar alguns telegramas, especialmente da comunidade portuguesa no Brasil, país que tinha enviado homens para o conflito. “Protesto sua atitude Nazista” e “Abaixo seu Governo Nazista”, são expressões que se podem ler numa mensagem enviada por um certo Christiano de Ávila da Baía. Um grupo de 500 portugueses, residentes em São Paulo, também pede a demissão do governo, enquanto noutro telegrama se pedem justificações diplomáticas urgentes, de modo a que comunidade residente no Brasil não seja prejudicada.
Mas nem todos tiveram um olhar crítico sobre a colocação das bandeiras a meia haste. Do Convento Franciscano de Pontevedra, Espanha, chegou uma pequena nota onde é elogiada a atitude de Salazar para com “Adolfo Hitler, um dos maiores homens da humanidade”.
Carlos Guerreiro
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quinta-feira, 5 de junho de 2014
O Postalinho...
A Grande Ofensiva
Postal de propaganda alemão, provavelmente, de 1942, anterior à invasão do Norte de África, numa altura em que os americanos eram fornecedores de grande quantidade de armamento e outras equipamentos e matérias-primas, mas não tinham ainda forças militares no terreno.
A pouca “prepsença humana” dos Estados Unidos na guerra é tema recorrente na propaganda alemã durante o período que se segue à sua entrada na guerra.
O país “arsenal da liberdade” demorou algum tempo a mostrar as suas garras e a sua força. Os alemães não demoraram a explorar essa lacuna americana, um país capaz de produzir de tudo e em quantidade, mas incapaz de fornecer material humano.
Os ingleses surgem muitas vezes como os “moços de recados” dos americanos que não tinham problemas em fornecer bens materiais, mas preferiam não morrer na guerra.
Esta imagem mudaria em Novembro de 1942, com a invasão do Norte de África e, mais tarde, com a invasão da Sicília e da Itália.
Em vésperas da evocação dos 70 anos do Dia D – em 6 de Junho 1944 – um olhar alemão sobre outras ofensivas…
Carlos Guerreiro
A pouca “prepsença humana” dos Estados Unidos na guerra é tema recorrente na propaganda alemã durante o período que se segue à sua entrada na guerra.
O país “arsenal da liberdade” demorou algum tempo a mostrar as suas garras e a sua força. Os alemães não demoraram a explorar essa lacuna americana, um país capaz de produzir de tudo e em quantidade, mas incapaz de fornecer material humano.
Os ingleses surgem muitas vezes como os “moços de recados” dos americanos que não tinham problemas em fornecer bens materiais, mas preferiam não morrer na guerra.
Esta imagem mudaria em Novembro de 1942, com a invasão do Norte de África e, mais tarde, com a invasão da Sicília e da Itália.
Em vésperas da evocação dos 70 anos do Dia D – em 6 de Junho 1944 – um olhar alemão sobre outras ofensivas…
Carlos Guerreiro
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
O Postalinho...
É exquisito... Não vem nenhum atrás
Postal alemão de propaganda com data incerta, talvez produzido entre 1940 e 1942, que retrata Churchill e Roosevelt sozinhos no mar, a bordo de um bote com o nome "Prince of Wales", sob um clima pouco auspicioso, à espera de alguém que os siga, de um amigo ou de ajuda.
O "Prince of Wales" foi o navio que transportou Churchill, através do Atlântico, para a sua primeira conferência com Roosevelt em Agosto de 1941. Nessa conferência seria assinado o documento que ficou conhecido como a "Carta do Atlântico" onde se definiam as regras para o mundo do pós-guerra, criando as bases para fundação da ONU.
A "Carta do Atlântico" serviria mais tarde para dar algumas garantias a novos aliados e a países neutrais ou ocupados pelos alemães.
De um modo geral a falta de apoios foi um problema sentido pelos britânicos durante um largo período da guerra. Para além da Commonwealth, que desde o princípio se reuniu em redor da Inglaterra, apenas os americanos se mostraram dispostos a dar uma ajuda.
Tratou-se, inicialmente, de um apoio quase envergonhado e muito graças à vontade de Roosevelt, porque as forças isolacionistas nos EUA eram muito fortes. Primeiro a pronto pagamento, e depois encapotado sob um programa de empréstimos, começaram a atravessar o atlântico navios, comida e equipamento militar diverso.
Poucos outros países mostraram vontade de quebrar o isolamento dos britânicos, especialmente até fins de 1942 quando se efectivou a entrada em força dos americanos nos teatros de operações europeu e asiático.
O "Prince of Wales" seria afundado pelo Japoneses em Outubro de 1941.
Carlos Guerreiro
O "Prince of Wales" foi o navio que transportou Churchill, através do Atlântico, para a sua primeira conferência com Roosevelt em Agosto de 1941. Nessa conferência seria assinado o documento que ficou conhecido como a "Carta do Atlântico" onde se definiam as regras para o mundo do pós-guerra, criando as bases para fundação da ONU.
A "Carta do Atlântico" serviria mais tarde para dar algumas garantias a novos aliados e a países neutrais ou ocupados pelos alemães.
De um modo geral a falta de apoios foi um problema sentido pelos britânicos durante um largo período da guerra. Para além da Commonwealth, que desde o princípio se reuniu em redor da Inglaterra, apenas os americanos se mostraram dispostos a dar uma ajuda.
Tratou-se, inicialmente, de um apoio quase envergonhado e muito graças à vontade de Roosevelt, porque as forças isolacionistas nos EUA eram muito fortes. Primeiro a pronto pagamento, e depois encapotado sob um programa de empréstimos, começaram a atravessar o atlântico navios, comida e equipamento militar diverso.
Poucos outros países mostraram vontade de quebrar o isolamento dos britânicos, especialmente até fins de 1942 quando se efectivou a entrada em força dos americanos nos teatros de operações europeu e asiático.
O "Prince of Wales" seria afundado pelo Japoneses em Outubro de 1941.
Carlos Guerreiro
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013
O Postalinho...
Churchill, Firme como Rocha
É uma das figuras incontornáveis da 2ª Guerra Mundial.
Winston Churchill chegou a primeiro ministro quando o exército britânico e francês se desfazia em França.
Quando a maioria dos dirigentes acreditava num armistício ele decidiu lutar. Os seus discursos galvanizaram o país e, durante praticamente um ano, aguentou sozinho o embate das forças de Hitler.
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Veja outros "Postalinhos" AQUI.
Nota: "O Postalinho..." é uma secção onde quinzenalmente é apresentado um postal de propaganda relacionado com o período da 2ª Guerra Mundial.
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