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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Boas entradas em 2014

A frase está a ficar gasta, mas não há muitas formas de colocar a questão: O ano que agora termina não foi fácil e não se adivinham facilidades para o que aí vem…

Com isto fica dito o óbvio e não acrescento mais nada.

Por aqui prometo colocar as dificuldades de parte e continuar a contar histórias. Aproxima-se um ano que vai ser rico em datas para… Relembrar. Tenho alguma dificuldade em falar de “comemorações” quando estão sobre a mesa os centenários do início da 1ª Guerra Mundial e os 70 anos do desembarque na Normandia. Dois acontecimentos que ceifaram vidas demais.

Cartaz de cinema ambulante "Rádio-Cinema" de finais de 1942.

Apesar de pouco se falar destes temas ainda, vamos certamente ouvir muito sobre estes momentos históricos e terríveis…

Por aqui o “Aterrem em Portugal” está muito próximo das 100 mil visualizações… Neste momento estamos a receber entre 3500 e 4500 visitas por mês e existem contactos para o blogue receber outras colaborações.

Talvez 2014 traga boas surpresas.

De resto o número de interessados neste trabalho cresceu bastante neste ano. São mais de 700 no "Facebook" e cerca de uma centena no "Blogger"…

Obrigado a todos e os desejos sinceros de um excelente 2014.

Carlos Guerreiro

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

«Escaparate de Utilidades»
Salão Anita (2)

Revista "Moda & Bordados", Dezembro de 1944

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Desejos de um bom Natal

Não vou pedir nada e vou dizer muito pouco…

A todos os que acompanharam, leram, divulgaram, comentaram ou simplesmente passaram por aqui desejo um Feliz Natal…

Para a meia da chaminé deixo os desejos de alguns petizes – ricos e pobres – nos idos anos de 1945…

Afinal não eram tão diferentes dos pequenos de hoje.

Revista “Modas & Bordados”, Dezembro de 1944. 
 Em baixo as legendas ampliadas das imagens


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Os rádios do senhor Batalim

“Era moço novo e tinha casado há pouco tempo. Queria lá levantar-me de madrugada, Mas bateram tanto à porta quem tive de vir cá abaixo”, explicava-me o senhor Batalim, que fora dono de uma “venda” em Monchique, no Algarve.

O edifício onde durante anos vendeu copos de tinto à mistura com azeite ou arroz encontrava-se no Largo dos Chorões, ainda hoje uma zona central daquela vila algarvia. Foi nesse largo que o encontrei, já lá vão muitos anos, nem sei bem quantos.

Na altura já estava empenhado na procura das histórias sobre os aviões da guerra e recordo que ele referiu, de forma vaga, um ou outro caso que lhe “tinham contado”, mas a história que me ficou na memória foi outra.

Publicidade a um rádio da marca Siemens de 1943

Foi a epopeia dos seus rádios, durante a guerra, que me fizeram rir. Na altura não tirei muitos apontamentos e quando, anos depois, falei com um amigo de Monchique sobre este caso ele lamentou dar-me a notícia do falecimento do protagonista da história.

As linhas que deixo são, assim, uma mistura de apontamentos e memórias. Faltam certamente pormenores e haveria com certeza mais para dizer… As expressões dele eram riquíssimas. Se alguém tiver mais a acrescentar ficarei, como sempre, agradecido pelo seu contacto.

Pouco antes de rebentar a segunda guerra o senhor Batalim conseguiu comprar a tal “venda” do Largo do Chorão. Já lá trabalhava quando os sócios decidiram vender o estabelecimento e, com algum dinheiro que tinha juntado, resolveu aventurar-se.

Para além do balcão, das prateleiras e outras comodidades habituais num estabelecimento deste tipo também recebeu dois aparelhos de rádio. De facto apenas um funcionava e estava por detrás do balcão, enquanto o outro se encontrava avariado num dos anexos.

Os rádios eram uma das atracções do espaço comercial. Nem todas as pessoas tinham condições para ter um aparelho e ouvir as notícias ou outras emissões na “venda” não era anormal.

Um dia entraram-lhe pela porta adentro o presidente da câmara e alguns fiscais. Vinham a apreender rádio e levaram não só o que funcionava como também o avariado.

O senhor Batalim reconheceu que às vezes “era normal” fechar a porta ainda com alguns clientes para ouvir as emissões da BBC durante a noite. Terá sido por cometer este “crime” que os rádios voaram das suas prateleiras para o depósito da autarquia.

Com a guerra em crescendo os principais beligerantes passaram a emitir noticiário em português. Para evitar que os “sagrados interesses da Pátria” fossem afectados, nomeadamente a sua política de neutralidade, o Governo decretou em 1941 a proibição de ouvir emissores estrangeiros em grupo.

Em muitos locais esta proibição foi cumprida à portuguesa como revela um édito emitido em 1943 pelo Governador Civil de Faro que refere vários casos onde a legislação foi “torneada”. Nesse documento era também decretada a apreensão de todos os aparelhos de rádio que se encontravam em espaços públicos. Apesar de não se lembrar da data em que ocorreu a apreensão esta pode ter acontecido na sequência desta ordem.


Avaria providencial

É alguns dias depois desta apreensão que o senhor Batalim se viu arrancado da cama a altas horas da noite. Quem insistia em bater era um membro da comitiva do então governador civil, Major Armando Monteiro Leite, que nesse dia se deslocara ao conselho para uma visita oficial.

Já no regresso uma viatura da comitiva sofreu uma avaria e sem outra possibilidade tiveram de regressar a Monchique. A “venda” do Largo dos Chorões tinha um dos poucos telefones públicos da vila, razão para o insistente bater na porta. Telefonar não era tão fácil como hoje. A ligação partia de Monchique até à estação telefónica de Portimão onde alguém, manualmente e com um sistema de fichas, assegurava a ligação à estação seguinte até chegar a Faro. Esta última ligava depois ao número de telefone desejado.

Era um percurso demorado que Batalim aproveitou para meter conversa com a filha do Governador Civil. “Era uma rapariga jeitosa” relembrou. Conversa puxa conversa e o caso dos rádios também veio à baila com o comerciante a mostrar-se incrédulo com o que tinha acontecido e contar o episódio como se fosse uma anedota. Terminada a crise regressou à cama e não voltou a pensar no assunto.

Dias mais tarde recebeu um preocupado recado do presidente da câmara. Queria que este fosse à autarquia com urgência. O senhor Batalim lá foi, sem perceber muito bem a razão para tanta pressa. Uma apreensão que se adensou com a conversa e o autarca a tentar explicar que os rádios tinham sido apreendidos por ordem superior. Por fim o autarca foi directo e perguntou-lhe: “Oh Batalim, mas quem é tu conheces?”…

“Não interessa quem eu conheço…” respondeu-lhe o comerciante ainda desconfiado com o rumo da conversa. Por fim o presidente da câmara explicou-se. Tinha recebido uma nota do Governo Civil a dar ordem para que os equipamentos fossem devolvidos, especificando que se referia tanto ao rádio que funcionava como ao outro, o avariado.

Batalim insistiu em não dar mais esclarecimentos. Recuperou os dois rádios e voltou à sua actividade normal… “Só depois do 25 de Abril contei ao presidente da câmara quem eram os meus conhecimentos…e ele acabou por se rir”, concluiu orgulhoso.

Lá diz o ditado: “Não interessa quem tu conheces, mas sim quem pensam que conheces…”

Carlos Guerreiro

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O Postalinho...
Roosevelt: Maravilha na nossa Bandeira


É um postal de propaganda alemão que deverá ter sido publicado em 1942 ou 1943, altura em que houve um grande investimento em propaganda no nosso país. 

O perigo comunista é um tema recorrente na iconografia da propaganda alemã ao longo de todo o conflito. Os símbolos comunistas e o próprio Estaline surgem de forma repetitiva em cartoons, desenhos ou gravuras como encarnações do mal ou do perigo que espreitam a Europa. 

Muitas vezes surgem associados a Churchill (ingleses) ou a Roosevelt (americanos) como forma de os desacreditar.Este postal alemão integra-se neste espírito. A velha aliança com Inglaterra e a promessa de uma vida farta na América, alimentadas por muitos portugueses, não eram fáceis de contrariar. 

Relembrar a aliança com “o diabo vermelho” e acenar com o medo da influência comunista eram uma forma fácil de fazer passar uma mensagem de que os aliados não seriam de confiança… 

Carlos Guerreiro

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Passeio guiado pela Lisboa dos espiões

No próximo fim de semana poderá realizar uma visita guiada à Lisboa dos espiões na companhia da historiadora Irene Flunser Pimentel.


A iniciativa decorre nos dias 14 e 15 de Dezembro e começa por volta das 10 da manhã no Hotel Tivoli, na Avenida da Liberdade. O custo é de 10 Euros e o passeio dura cerca de 3 horas…

Irene Flunser Pimentel publicou recentemente o livro Espiões em Portugal durante a II Guerra Mundial.

Pode encontrar mais informações sobre este passeio AQUI.

Vamos sair de casa???

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

“Casablanca” de volta ao cinema

Humphrey Bogart e Ingrid Bergman vão voltar a encontrar-se numa tela de cinema portuguesa no clássico “Casablanca”, que regressa a salas de Lisboa e Porto a partir do próximo dia 19 de Dezembro.

Anúncio de estreia de "Casablanca" em Lisboa no Politeama em 1945.
 
Do filme, que estreou de forma apressada em finais de 1942 nos EUA e em 1945 nas salas portuguesas, pouco há a dizer. Não estava talhado para se tornar o que hoje se chama um “Blockbuster”, mas foi nisso que se transformou.

Ao longo dos anos foi alimentando os curiosos e amantes de filmes, maioritariamente, no pequeno ecrã. Agora e durante um período limitado vai regressar de novo às telas.


Trailer de "Casablanca" com legendas em Português

A partir do dia 19 nos cinemas UCI El Corte Inglês, de Lisboa, e UCI Arrábida, no Porto, em mais uma sessão clássica, pode assistir-se a esta história que junta Bogart e Bergman nos principais papéis.


Oferta de Bilhetes

O programa “Cinemax” da Antena1 oferece durante esta semana cem bilhetes duplos para a antestreia da “fita” - dia 16 - nos dois cinemas.

Para os receber é necessário responder a algumas perguntas que se encontram no site que pode encontrar AQUI.

“Play it, Sam”…

Carlos Guerreiro

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

«Escaparate de Utilidades»
Camisaria Adão

Jornal "Diário de Lisboa", 19 de Dezembro de 1939
(Diário de Lisboa online - Fundação Mário Soares)

sábado, 7 de dezembro de 2013

Conversas sobre o Dacota no Museu do Ar

Peço desculpa por só agora falar sobre o assunto, mas também não recebi a informação antes…

A Câmara Municipal de Sintra promove hoje, no Museu do Ar, um encontro que tem como tema o célebre “Dakota” - Douglas DC-3, o bimotor que revolucionou o transporte civil e militar durante o anos 30 e 40.


O encontro, que tem entrada gratuita, está marcado para daqui a pouco, às 15 horas, nas instalações do Museu do Ar, Base Aérea nº1 de Sintra.

Os convidados são Lima da Silva, Álvaro Costa, Vitor Silva e Jorge Simões, antigos funcionários da Direção Geral da Aviação Civil e também o Comandante da TAP Carlos Tomaz, que modera o debate, e é responsável pela equipa de voluntários que está a restaurar o exemplar do Dakota (Douglas DC – 3) que existe no Museu do Ar.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O passeio à Exposição do Mundo Português de José Henriques

“O meu avô fala de um avião da guerra no diário dele. Acho que te ia interessar”, foi mais ou menos assim que fiquei a saber da existência do diário de José Henriques, um documento que iria seria mítico para mim durante algumas semanas.

José Henriques e a página do diário onde conta o passeio que fez à Exposição do Mundo Português. 

Quando finalmente a Ana Paula Henriques me apresentou o diário, percebi que estava perante um tesouro… Folhas grossas e grandes, quase tamanho A4, revelavam momentos do dia-a-dia de José Henrique numa mistura de notas sobre a compra de sacas de amónio, naufrágios, pequenas notícias, curiosidades e sabe-se lá mais o quê.

Estão ali duas, três ou quatro décadas de rascunhos de uma vida. É o testemunho de alguém muito atento ao que se passava à sua volta. É o testemunho de um português comum que não se deixa ir em conversas e gosta de tirar as suas próprias conclusões…

Entre as várias passagens encontrei uma que trata de um passeio pela Exposição do Mundo Português, que teve lugar em Belém em 1940. A mostra, que foi um marco do Estado Novo nos anos 40, abriu as portas no dia 23 de Junho e encerrou a 2 de Dezembro.

Tratou-se de uma espécie de glorificação da história de Portugal e também a afirmação do seu estatuto de Nação Imperial. Por ali passaram milhares de portugueses, mas também estrangeiros, muitos recém chegados de um França invadida pelas forças nazis. Entre eles encontrava-se por exemplo Antoine de Saint-Exupéry, que escreveu mesmo um texto sobre a sua passagem pela capital portuguesa.

José Henriques visitou a exposição, na companhia do cunhado, no dia do encerramento. Agradeço à Ana Paula Henriques ter-me autorizado a transcrever este momento do diário… O texto foi copiado tal como está no original… deixo-vos então com este “paceio”…


Paceio à Exposição do Mundo Português


No dia 2 de Dezembro de 1940 fui ver a exposição do mundo português em Belém na companhia do meu cunhado Manuel.; gostei imenço, tanto do paceio como por tudo coanto vi, e importantíssimo, desde o parque das atraçõis , ao grande valor significativo de todos os pavilhões aonde se vê os maiores feitos dos nossos heróis portugueses, vi a espada que segundo estória foi aquela com que Afonsso Henriques lotou com os moiros e todas as armas e instrumentos guerreiros antigos.

Até a pá de ferro que dizem ser aquella com que a padeira de Aljubarrota matou 7 Castelhanos.

Entre as nomerosas coisas dignas de nota, destaca-se o efeito da iluminação sobre um inorme repuxo, a nao Portugal que eu tive ocasião de visitar nesse barco grandioso nessa cravela que representa a navegação com que os nossos antepassados tornarão Portugal um paíz conquistador e colonizador – Do passeio à nao, foi das coisas que mais apreciei, a sala de ouro aonde se via as moedas em ouro de todos os reinados – a marinhagem vestidos com os trajos daquelas épocas! Tudo aquilo era surpriendente.

Inormes lagos com desenas de barcos de recreio, a gasolina  e outros tocados a pés e remos de todas as variedades. Às 11 e 23 minutos veio o snr general Carmona presidir ao encerramento das festas centenárias!

Em tão foi deslumbrante ver o lindo fogo de artifício e 6 bandas de músicas regimentais a tocarem a portuguesa e o povo a cantar juntamente nunca vi coisa que mais gostasse.

Foi realmente mais uma das grandes obras do estado novo – transportes por metade do preço de as partes do país, fica na memoria de todas as pessoas que virão.

José Henriques

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Bombardeiro de Faro no Correio da Manhã

Destroços do Aparelho encontrado em 2000 em frente a Faro. 
(Foto Correio da Manhã)


O Correio da Manhã contou na última edição da revista “Domingo” a história do Bombardeiro que durante a II Guerra Mundial se despenhou em Faro.

Nesse trabalho feito por José Carlos Marques foram ouvidos o neto de um dos pescadores que salvou seis aviadores americanos, os mergulhadores que encontraram os destroços em 2000 e também conversámos sobre o trabalho de pesquisa desta história.

Ouvido foi ainda Michael Pease sobre o seu projecto de construir um monumento que recorde o trabalho realizado por portugueses no salvamento de pessoas no mar durante a II Guerra Mundial.

O jornal colocou agora o texto on-line… Pode ler a história AQUI.

Boas leituras
Carlos Guerreiro

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Livros…
“Lisboa, A cidade Vista de fora 1933-1974”, de Neill Lochery

Este livro é muito mais que o olhar dos estrangeiros sobre a capital portuguesa entre os anos de 1933 e 1974, é também um olhar sobre o regime que governou o país durante cerca de cinco décadas.

Ficamos a conhecer melhor a Lisboa, cidade porto, saída de uma Europa em guerra e a Lisboa – e arredores – refúgio de ex-cabeças coroadas ou VIP’s à procura de descanso num clima ameno.

Mais de metade do livro passa-se no período entre 1933 e o final da 2ª Guerra Mundial, com o seu  desfile de refugiados, espiões e diplomatas.

Acompanhamos ainda o crescimento do Estoril e de Cascais, especialmente, no pós-guerra. O aparecimento dos seus hotéis e das suas vivendas. As festas faustosas que atraiam gente dos quatro cantos do mundo, dos jornalistas e dos fotógrafos que aqui vinham à procura do “very tipical”.

Sonhamos ainda com uma Lisboa que, nos primórdios da aviação comercial, assegurava com os seus aeroportos a orgulhosa ligação entre os continentes Europeu e Americano.

Saint Exupéry, os Gulbenkian (pai e filho), Stanley Kubrick, Maria Callas, Ed Sullivan, Eisenhower, Montgomery, Laurence Olivier ou Evita Perón, entre muitos outros, passaram pela capital portuguesa e deixaram testemunho das suas impressões.

Mas Neill Lochery - que editou o ano passado "Lisboa, a Guerra das Sombras na cidade da Luz 1949-1945" -  vai, como já referi, um pouco mais longe neste novo livro fazendo também a cronologia da forma como os de fora olharam o regime do Estado Novo, desde os tempos da sua afirmação internacional nos anos 30 a 50, até ao isolamento crescente nas décadas seguintes.

Através de depoimentos de diplomatas e governantes, documentos e relatórios estrangeiros percebemos a forma como Salazar passou por estatutos diversos ao longo dos anos. Primeiro um governante “raposa”, respeitado no mundo apesar de governar um pequeno estado Europeu. Depois um dos últimos governos fascistas e colonialistas da Europa, tolerado por possuir os Açores e porque era preciso combater o comunismo. Há um isolamento crescente do país nos palcos internacionais e Salazar começa a ser olhado quase como uma relíquia, um governante fossilizado no tempo.

Todas estas histórias e acontecimentos correm em paralelo ao longo das cerca de 250 páginas do livro, que é lançado agora em Portugal e só mais tarde terá uma edição inglesa.

Apesar de conter muita informação a obra tem uma estrutura simples e é de leitura fácil…

Ao longo das páginas ficamos muitas vezes com a impressão que houve gente que nos “soube tirar a pinta”. É um livro para quem gosta “de nos conhecer”.

O lançamento é no dia 5, no Auditório Lusitânia, em Lisboa.

Recomendo…

Carlos Guerreiro


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Pode adquirir o livro AQUI.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013