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segunda-feira, 27 de maio de 2013

«Escaparate de Utilidades»
MÁQUINA DE ESCREVER PORTÁTIL ERIKA

Jornal "O Século", 21 de Maio de 1943.
(Hemeroteca de Lisboa)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Madeira da II Guerra em Livro

'A Madeira na Segunda Guerra Mundial: economia, política e sociedade' é o título de um novo livro, do economista João Abel de Freitas, que será apresentado esta tarde na reitoria da Universidade da Madeira.

O livro é das "Edições Colibri", custa 15 Euros e pode ser adquirido AQUI.

O autor diz que este trabalho tem como "grande objectivo identificar, através de investigação própria, os principais impactos" do conflito nas ilhas da Madeira e do Porto Santo.

A apresentação do livro está a cargo do padre Agostinho Jardim Gonçalves.

Fica a sinopse oficial da obra: 

O grande objectivo desta obra foi identificar, através de investigação própria, os principais impactos na política, economia e sociedade, na Madeira e Porto Santo.

Da análise à gestão política da Madeira, evidencia-se a deficiente articulação entre o governo central e as autoridades na Madeira como causa principal das carências e da fome que atingiu a população.

Na economia, identificam-se os efeitos em áreas transversais como as relações com o exterior, o plano Ventura Terra e os aproveitamentos hidráulicos e, nas actividades económicas, os sectores turismo, bordados, vinho, lacticínios, vime e indústria da cerveja.

Na sociedade, para além do grande flagelo do desemprego, foi também abordado o papel das “Gibraltinas” na mudança e transformação dos comportamentos e costumes sobretudo na cidade do Funchal.

Boas leituras
Carlos Guerreiro

«Escaparate de Utilidades»
GASOGÊNIOS PHILIPSONS

Jornal "O Século", 6 de Maio de 1943
(Hemeroteca de Lisboa)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Exposição sobre Crianças Austríacas em Leiria

O posto de turismo de Leiria recebe entre hoje e o dia 24 a exposição “Crianças Austríacas da Cáritas em Portugal”, um iniciativa que recorda as cerca de cinco mil e quinhentas crianças que no final da II Guerra Mundial foram acolhidas por famílias portuguesas.


Milhares de crianças, muitas delas órfãs de pai, foram deslocadas à guarda da Cáritas para diversos países com o objectivo de lhes dar condições de vida enquanto as famílias tentavam recuperar algum bem estar numa Áustria arrasada pela guerra.

Diversas crianças acabaram por ficar em Portugal e continuaram a viver entre nós. O tema já foi abordado aqui no “Aterrem em Portugal” (Ver "Crianças austríacas em Portugal") e esta exposição, que já esteve noutros locais, recorda a experiência dessas crianças em Portugal e é organizada pela Embaixada daquele país em Portugal.

Uma exposição que é também uma forma de agradecimento aos portugueses pela forma como receberam estas crianças marcadas pelo conflito.

Boas visitas
Carlos Guerreiro

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Guerra reforça ligações entre Gibraltar e Madeira

Já abordámos o tema dos refugiados gibraltinos na Madeira durante a II Guerra Mundial (ver aqui “Guerra levou Gibraltinos para Madeira”), mas o tema continua a merecer destaque com o estreitamento de relações entre as duas comunidades.

 A notícia é do “Diário de Notícias da Madeira”…

Funchal e Gibraltar querem estreitar relações 
As duas cidades, geminadas desde 2009, podem apostar na área cultural, no intercâmbio juvenil e empresarial 

Cerca de 60 cidadãos de Gibraltar, cidade geminada com o Funchal desde 2009, ano do quinto centenário da cidade, estão na Madeira para a Festa da Flor e esta atrde foram recebidos pelo presidente da autarquia. Numa cerimónia realizada no salão nobre da Câmara Municipal, após Miguel Albuquerque receber em audiência o 'Mayor' gibraltino, Anthony Lima, ficou clara a intenção de estreitar as relações entre as duas comunidades.

Depois das palavras de circunstância e da troca de presentes, Miguel Albuquerque, que deixa o cargo em Outubro, explicou que a área cultural pode ser interessante para que as relações possam ser aprimoradas. "Gibraltar é um ponto nevrálgico no Mediterrâneo e tem um potencial muito grande ao nível do turismo de cultura, inclusive têm uma cultura muito interessante e diversificada, com uma história ancestral muito rica", disse.

"Por outro lado, acho que podemos cooperar ao nível da manutenção dos laços afectivos e culturais muito fortes e que se mantém ao nível da geração mais antiga", destacou. "No fundo, o grupo faz parte da comunidade que esteve aqui durante os anos da II Guerra Mundial e que foram muito bem acolhidos na Madeira, houve até grandes casamentos, sobretudo de gibraltinas e famílias madeirenses".

Leia mais desta notícia AQUI
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Para ler mais sobre a questão dos REFUGIADOS clique AQUI

segunda-feira, 13 de maio de 2013

«Escaparate de Utilidades»
NEGÓCIOS PARA TEMPOS DE PAZ

Jornal "República", 8 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)
Jornal "República", 8 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)
Jornal "O Século", 9 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)
Jornal "O Século", 10 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Páginas de Maio

Nos próximos dias vão ser apresentados dois novos livros que abordam temas relacionados com o tema da II Guerra Mundial e o regime Salazar.


A primeira obra é de Teresa Mascarenhas e aborda a temática relacionada com o Cônsul português de Bordéus. “Aristides de Sousa Mendes, Trinta Mil Vidas Humanas” será apresentado amanhã, Sábado, no Espaço Memória dos Exílios.

Este livro não será o único a merecer atenção no Espaço Memória dos Exílios, no Estoril. No dia 18 será a vez de Fernando Rosas apresentar ali o seu mais recente trabalho.

Este livro pode ser  adquirido AQUI.
 “Salazar e o Poder, A Arte de Saber Durar” aborda a questão da longevidade do regime e do poder de Salazar ao longo das suas décadas de poder.

 Tanto num caso como noutro as apresentações têm lugar às 15.30 horas…

Boas leituras
Carlos Guerreiro

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O fim da guerra pelos jornais...

Os jornais portugueses que saem ao fim do dia 7 já trazem estampada na primeira página a notícia do final da guerra.

Os matutinos trouxeram mais desenvolvimentos no dia seguinte e a notícia do fim do conflito e as suas consequências vão continuar a merecer a atenção dos periódicos.

O “Aterrem em Portugal” traz-lhe as primeiras páginas de seis jornais portugueses daquele período.

No caso dos vespertinos trazemos os jornais dos dias 7 e 8, enquanto no caso dos matutinos as datas em referência são as dos dias 8 e 9.

O vespertino "República" dos dias 7 e 8 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)
O também vespertino "Diário de Lisboa" dos dias 7 e 8 de Maio de 1945.
(Fundação Mário Soares)
O "Diário da Manhã" era o jornal da União Nacional. Fica a edição dos dias 8 e 9 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)
Os títulos do "Diário de Notícias" dos dias 8 e 9 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)
O periódico do Porto "Jornal de Notícias" dos dias 8 e 9 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)
Os títulos do "Século" nos dias 8 e 9 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)

Boas leituras…
Carlos Guerreiro 
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Para ler mais sobre o dia da VITÓRIA ALIADA clique AQUI.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Vitória na festa do “Reviralho”

“Viseu acaba de assistir a uma manifestação demo-comunista, em que se verificaram aspectos de tal forma graves que a cidade ficou e anda justamente alarmada”. As primeiras linhas do relatório do comando da Legião daquela cidade nortenha não deixam dúvidas sobre as preocupações deixadas pelos festejos da vitória aliada.

Festejos em Lisboa frente à Embaixada Inglesa.
(Revista "Mundo Gráfico", 15 de Maio de 1945 /Hemeroteca de Lisboa)
A vitória das democracias e da Rússia comunista na guerra fazem os homens da “situação” temer o pior tanto ali, com o noutras cidades portuguesas. Receia-se um golpe de estado, apoiado por britânicos ou americanos, e forma como as multidões acorreram aos festejos não descansam ninguém.

Mal a notícia da rendição se torna pública, na tarde do dia 7 de Maio, as ruas foram ocupadas nas cidades, vilas e aldeias de todo o país.

Há foguetes e “morteiradas”. Bandas e fanfarras saíram à rua por conta própria ou solicitadas por comissões formadas para liderar os festejos, algumas destas últimas sob forte suspeita do regime.

Não existe uma política comum a todo o país para controlar as diferentes manifestações. Em alguns concelhos tudo se autoriza, enquanto noutros, são colocados limites.

Em Portalegre, por exemplo, o presidente da câmara não autorizou saída da banda “por haver fundado receio de que o facto fosse aproveitado para exteriorização de ideias subversivas ou contrárias à actual situação política”.

De um modo geral, no dia 7, as festas são mais espontâneas, tem um carácter mais popular e prolongam-se pela noite com muitos “vivas” e “atrás dos vivas, começaram de notar-se as bebedeiras que se prolongaram pela noite fora.” Para o dia seguinte marca-se nova festa e manifestação, especialmente, nas localidades de maior dimensão e, neste caso, já se nota uma certa organização tanto por parte dos que celebravam como por parte das autoridades.


O medo da vitória aliada 

O medo das consequências de uma derrota das forças fascistas da Europa são notórios em vários relatórios que foram chegando ao Ministério do Interior, especialmente, durante os anos de 1944 e 1945.

Festejos no Porto
("Jornal de Notícias", 8 de Maio de 1945 /Hemeroteca de Lisboa)

“Depois dos últimos acontecimentos da guerra (a morte afrontosa de Mussolini e a tomada de Berlim pelas tropas Russas) notava-se em certos sectores, uma excessiva alegria, onde afloravam ódios mal contidos, rancores pessoais e esperanças de uma subversão política em Portugal”, explica o já mencionado relatório de Viseu e não é caso único.

“Os conhecidos agitadores do Entroncamento (…) andam de orelhas levantadas e bastante animados. Juntam-se em grupos discutindo os acontecimentos. (…) Os homens da Situação andam amedrontados e rendem finezas aos adversários. Diz-se que finda a guerra há modificação do Governo. Que os aliados impõem aos outros povos a forma de Governo (democracia)”, resume um outro relatório da PSP de Setembro de 1944.

No mesmo documento pode ainda ler-se que muitos responsáveis locais “estão aterrorizados, o que demonstra bem claramente, porque contando talvez com qualquer revês, pactuam com pessoas reconhecidamente adversárias da situação".

Com o aproximar do fim surgem cada dados cada vez mais alarmantes sobre uma potencial ameaça ao Estado Novo.

“Silvino Diogo (…) disse a alguém que possuía em sua casa uma “lista negra”, que lhe fora fornecida pelos americanos, na qual constam os nomes de pessoas da Situação e Legionários que haviam de ser abatidos”, revela um dos muitos relatórios dos Serviços de Vigilância da Legião Portuguesa de Lisboa, datado do dia 7 de Maio.

Portugal vibrou de emoção, diz a legenda desta fotografia.
(Revista "Vida Mundial Ilustrada", 17 de Maio de 1945 /Hemeroteca de Lisboa)

Noutra informação da Legião, com data de 5, é destacada a confiança de um certo Medeiros, que em pleno Salão Brasil, na Rua Augusta, em Lisboa, se permitiu “fazer várias afirmações vexatórias (…) comentando o facto da Bandeira Nacional estar a meia haste em sinal de luto pela morte de Hitler. Assim, em voz alta, dizendo não ter receio daquilo que lhe fizessem, insultou o senhor Presidente do Conselho, tratando-o de «filho da puta», bem como todos os componentes do exército e Legião”.

Somam-se os actos de desafio.

“Em Coimbra, na noite de 3 do corrente, foram deitados mais de 500 morteiros, com o fim de festejar a queda de Berlim. Supõem-se que tenham sido anti-situacionistas, os autores desta manifestação”, salienta um relatório da Legião enquanto outro dá nota da colocação da bandeira “vermelha com a foice e o martelo, no poste da 3ª secção da Junta de Autónoma de Estradas” de Queluz, na noite de 6 para 7, enquanto três dias depois o mesmo acontecia na Ponte de Rio Tinto, no Porto.


O "reviralho" sai à rua

É assim num país em clima de tensão que se chega à assinatura da rendição dos exércitos alemães. E se no dia 7 a maioria das manifestações teve, como já foi referido, um carácter mais popular e espontâneo, as iniciativas marcadas para o dia 8 assumem um outro nível de organização.

Não se vão registar problemas de maior, mas à frente das multidões que se juntam para ouvir discursos e para vitoriar os aliados surgem várias pesonalidades que o regime identifica como elementos do “reviralho”, “comunistas”, “democratas” ou de “ideias avançadas”.

Mesmo entre a população há medo … Em algumas zonas onde estavam marcadas concentrações para o fim do dia o comércio já não abriu as portas durante a tarde.

O olhos e os ouvidos das gentes da “situação” aguçam-se e de vários pontos do país chegam notícias. Nomeiam-se os cabecilhas, repisam-se os seus discursos, apontam-se os suspeitos mais perigosos.

“Alfredo Mendes da Silva, ex-aluno da faculdade de direito, foi quem chefiou a manifestação dos universitários, à Embaixadas Inglesa e Americana. Era este cavalheiro quem gritava «DEMOCRACIA» e «LIBERDADE», e pediu em frente da Embaixada Americana que fosse ajudada a academia para se obter em Portugal Liberdade e democracia. Este nojento individuo, sempre manifestou o seu ódio ao Estado Novo, e principalmente a Salazar. (…) Hoje, diz alto e bom som, que é russófilo”, assegura uma nota dos Serviços de Informações da Legião.

Numa outra pode ler-se que “o conhecido maestro comunista LOPES GRAÇA, e outros elementos desconhecidos foram vistos orientando várias manifestações de carácter subversivo, entre elas uma que pretendeu assaltar o Café Martinho”. Na Régua “salientaram-se, dando vivas à União Soviética e «morras» à Gestapo Portuguesa, o cauteleiro SOTERO, que apesar de analfabeto, sempre se tem mostrado hostil à situação; CLAUDINO CLEMENTE, empregado de armazém da Casa do Douro; MANUEL PAIXÃO, taberneiro; ANGELO MONTEIRO, mestre-de-obras”.

Festa em Lisboa .
(Revista "Mundo Gráfico", 15 de Maio de 1945 /Hemeroteca de Lisboa)

Para além de se apontarem nomes também se enumeram os desafios ao regime, mesmo quando não possível apontar culpados. No Crato não houve desordens, mas ouviram-se frequentemente, “vivas à Rússia e à Liberdade, percebendo-se o espírito tendencioso da parte das pessoas que os soltavam (…). É certo que concorreu para tanto, a generosidades de dois proprietários de estabelecimentos de bebidas que, na boa intenção de comemorarem o fausto acontecimento, ofereceram vinho ao povo”.

Em Campo Maior foi possível “ouvir vivas às nações vitoriosas, aos aliados, a Carmona e Salazar, Estados Unidos, Inglaterra e Brasil e, ainda um único viva à Rússia em voz débil que não foi possível identificar”.

Mas houve quem pagasse com a prisão o excesso de entusiasmo. Em Ponte de Sôr, o secretário da Câmara Municipal deteve um jovem de 19 anos, carpinteiro, por ter dado um viva à Rússia . Conduzido ao posto da GNR “esteve dois dias detido, e depois de repreendido, foi entregue ao pai e à mãe, sem qualquer procedimento, em virtude de se tratar de um menor”.

As manifestações do dia 8 foram ricas em discursos e outras iniciativas que se estenderam pelos principais espaços públicos do país. Pelos relatos percebe-se que na maior parte dos casos existe uma estrutura organizativa que nem sempre afronta de forma aberta a situação, mas deixa recados nas entrelinhas.

Marca-se nova concentração para o dia 9. Anunciam-se, nomeadamente, novas manifestações de agradecimento frente às embaixadas Americana e Inglesa em Lisboa. As estruturas da oposição passam este apelo para fora da capital, mas entretanto Salazar coloca um travão na animação e proíbe novas concentrações.

Isso não impede, no entanto, que de Almada parta um enorme grupo de pessoas com o objectivo de atravessar o rio. A GNR local mobiliza todos os efectivos disponíveis e dirige-se para Cacilhas de modo a evitar a travessia para Lisboa. Apesar da multidão, não se registam incidentes e as pessoas desmobilizam…

A força da rua continua, no entanto, a sentir-se e a União Nacional aproveita-a, marcando para o dia 19 de Maio, um Sábado, uma grande manifestação de agradecimento a Salazar por este ter conseguido manter Portugal fora da Guerra… Milhares de pessoas de todo o país chegam à capital para esta demonstração de unidade nacional, mas essa é outra história.

Carlos Guerreiro

terça-feira, 7 de maio de 2013

Agradecendo a Vitória

Nos dias após a vitória as nações aliadas organizaram recepções, festas e serviços religiosos para marcar o fim de cinco anos de conflito.

Várias destas iniciativas foram públicas, especialmente os serviços religiosos que tiveram por objectivo reunir as respectivas colónias.

 Nesse sentido os representantes em Portugal dos vários países fizeram publicar na imprensa da época diversos anúncios de que trazemos aqui alguns exemplos.

A maioria são britânicos, - onde se incluí um engano, talvez resultante da precipitação -, mas há também do Brasil, da França e, por fim, um que julgo ser dos Estados Unidos, apesar de não estar identificado…

Jornal "O Século", 8 de Maio de 1945
(Hemeroteca de Lisboa)

Jornal "O Século", 9 de Maio de 1945
(Hemeroteca de Lisboa)
Jornal "O Século", 13 de Maio de 1945
(Hemeroteca de Lisboa)
Jornal "Diário de Lisboa", 11 de Maio de 1945
(Diário de Lisboa Digital/ Fundação Mário Soares)
Jornal "Diário de Lisboa", 12 de Maio de 1945
(Diário de Lisboa Digital/ Fundação Mário Soares)
Jornal "O Século", 13 de Maio de 1945
(Hemeroteca de Lisboa)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

«Escaparate de Utilidades»
BBC ANUNCIA AO MUNDO A VITÓRIA


Jornal "O Século", 8 de Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)



Revista "Mundo Gráfico", Edição Especial Maio de 1945.
(Hemeroteca de Lisboa)

Em Maio de 1945 a notícia da rendição alemã era esperada a qualquer momento e acabaria por ser confirmada  na tarde do dia 7.

Ao jornais portugueses da tarde, como o “Diário de Lisboa” trouxeram a informação no mesmo dia já depois da conformação ter sido feita através da BBC. Um facto que a emissora britânica soube capitalizar…

domingo, 5 de maio de 2013

Recordando o Dia da Vitória na Europa

No Dia 8 de Maio de 1945 era assinada a rendição incondicional das forças armadas alemãs.

Na próxima semana vamos recordar aqui, no “Aterrem em Portugal” o modo como a vitória dos aliados foi recebida em Lisboa.

Festa da Vitória junto da Embaixada Britânica, no dia 8 de Maio de 1945.
(Foto Mundo Gráfico / Hemeroteca de Lisboa)

Começamos já amanhã com anúncios da BBC publicados na imprensa portuguesa e que identificam a emissora como a primeira a dar a notícia da rendição…

Na Terça feira, serão publicados alguns anúncios que as nações vitoriosas colocaram nos jornais na sequência da rendição.

Quarta feira será dia para mergulharmos em alguns relatórios de autoridades locais que desenham o quadro de um regime preocupado com a forma como os “reviralhistas” estão a comemorar a vitória das democracias e da Rússia.

Em diversas manifestações houve vivas aos "vermelhos" e, em algumas localidades, até surgiram algumas bandeiras com a foice o martelo…

Na quinta-feira, com um agradecimento à Hemeroteca de Lisboa que guarda como tesouros os testemunhos da nossa imprensa, vamos trazer algumas primeiras páginas de jornais portugueses…

Uma semana cheia. Até lá…
Carlos Guerreiro

sábado, 4 de maio de 2013

Maio, mês de muitas fitas

Maio é um mês que fica marcado pela enorme oferta de filmes relacionados com o tema da II Guerra Mundial e, especialmente, com a questão do holocausto.

Para ver a lista completa e o resumo dos filmes clique AQUI.

Duas iniciativas diferentes, promovidas por entidades distintas, trazem quase duas dezenas de filmes a salas de Lisboa. Já na próxima segunda-feira a Cinemateca inicia um ciclo denominado “Noite de Nevoeiro”, uma iniciativa que conta com a colaboração da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

Até 11 de Maio será possível ver várias fitas películas entre as quais se contam vários clássicos do cinema assinados por nomes como Andres Resnais, Jean Renoir ou Fritz Lang.

Para ver o calendário com mais pormenor veja a página de  EVENTOS AQUI

Pelo meio, e no dia 9, há ainda uma sessão relacionada com as comemorações do dia da Europa. Na calha está o filme de Rosselini, “Alemanha, Ano Zero”.

Se continuar a seguir a agenda de Eventos para Maio vai encontrar o Festival Judaica, uma iniciativa que perto do final do mês, traz exposições, debates, uma feira do livro e ainda mais cinema.

A acção está marcada para o cinema S. Jorge, em Lisboa, e são vários os filmes – quase todos de realizadores israelitas – que vai ser possível acompanhar…


Entre as exposições destaca-se - até ao dia 17 - uma dedicada a Anne Frank, no Colégio de Vizela.

De resto mantêm-se duas mostras, uma com fardas e objectos da II Guerra no Estoril e outra de fotografias sobre a história do Porto de Lisboa…

Boas saídas
Carlos Guerreiro