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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mais um tema para a Conversa no Estoril

Com um crescente número de aviões estrangeiro a aterrar por todo o país, o exército criou uma unidade mista, que juntou elementos da Aeronáutica e do Batalhão de Transportes para se deslocar até aos locais onde se registavam os incidentes e recolher tudo o que fosse possível e aproveitável…

Tive a sorte de encontrar, há algum tempo, uma pessoa que integrou uma dessas unidades. Era um dos condutores de um dos camiões pesados, de origem britânica, que existiam no Batalhão de Transportes e que pode ser visto numa das fotografias.

Normalmente seguiam em coluna com dois jipes nas extremidades e os camiões pesados, ao centro. A recuperação dos destroços dos aviões podia levar entre alguns dias e várias semanas, dependendo do local onde estes se encontravam e das suas dimensões.

A viagem não era menos trabalhosa que as recuperações. Os camiões gigantescos percorriam um país com poucas estradas capazes de os receber… Por mais de uma vez tiveram de ser desmantelados muros e “valados” ao longo dos percursos.

Outras vezes voltava-se para trás porque uma ponte ou um pontão não tinha dimensão ou capacidade para suportar os enormes transportes.

Algumas histórias que envolveram esta unidade nas várias viagens e recuperações vão ser contadas no dia 26 de Janeiro no Espaço Memória dos Exílios, no Estoril, num encontro onde iremos falar do livro “Aterrem em Portugal!” e do que foi acontecendo depois do seu lançamento em 2008.

Entretanto esta conversa já tem programa oficial na agenda da Câmara Municipal de Cascais onde é referida também uma exposição de miniaturas de aviões da Segunda Guerra Mundial (ver AQUI).

Infelizmente não vai ser possível avançar com essa exposição já que a pessoa contactada, entendeu não ter condições para participar na iniciativa… Esta falta de condições nada tem a ver com o espaço onde vai decorrer a conversa…

Deixo assim nota de mais um tema que vai ser abordado na conversa do final deste mês (veja outros temas AQUI).

Até dia 26, às 15.30 no Estoril.

Carlos Guerreiro

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